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Rússia diz ter destruído centro e campo de treinamento do EI

Força aérea do país destruiu um centro de comando e um campo de treinamento do Estado Islâmico na Síria


	Foto mostra técnicos de assistência arrumando bomba em jato do exército russo, na Síria
 (REUTERS/Reuters TV/Pool)

Foto mostra técnicos de assistência arrumando bomba em jato do exército russo, na Síria (REUTERS/Reuters TV/Pool)

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Da Redação

Publicado em 2 de outubro de 2015 às 08h39.

Moscou - A Força Aérea da Rússia destruiu um centro de comando e um campo de treinamento do Estado Islâmico (EI) na Síria, informou nesta sexta-feira um porta-voz militar russo.

"Em 1º de outubro, caças-bombardeiros Soy-34 destruíram um centro de comando do Estado Islâmico e um campo de treinamento perto de Qasert-Faraj, ao sudoeste de Raqqa", disse o general Igor Konashenkov, porta-voz militar, aos jornalistas.

Nesse mesmo ataque, os Su-24M - Fencer na terminologia da Otan - acabaram com dezenas de veículos militares e armamento pesado dos jihadistas, afirmou o general, ao divulgar o boletim diário da campanha russa na Síria.

Na madrugada passada, a aviação russa decolou em dez ocasiões da base militar de Latakia, no litoral mediterrâneo do país árabe, e atacou sete alvos do EI, entre eles outro centro de comando e nó de comunicações que tinham os terroristas na província de Aleppo.

Além disso, os caças Su-25M - Frogfoot para a Otan - atacaram um campo dos jihadistas na província de Idlib, onde segundo Konashenkov "destruíram búnqueres e armazéns de combustíveis dos terroristas".

Moscou também assegura ter destruído uma loja de departamento de armas e munição do EI em outra região dessa mesma província.

A aviação russa já realizou 30 missões de voo em menos de 48 horas em várias províncias do país árabe, desde que o Senado russo autorizou na quarta-feira o emprego das tropas deste país para lutar contra organizações terroristas em território sírio.

O Kremlin garantiu que todos os ataques da aviação russa se dirigem exclusivamente contra posições jihadistas e em nenhum caso contra a população civil, embora tenha reconhecido que outras organizações terroristas estão em sua lista de alvos.

Apesar disto, sete países (Turquia, EUA, Reino Unido, França, Alemanha, Arábia Saudita e Catar) divulgaram hoje um comunicado no qual exigem da Rússia que pare com os bombardeios contra a oposição síria e a população civil. 

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