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Rússia lança ataque massivo contra Ucrânia com mísseis e drones

Ofensiva matou ao menos quatro pessoas em Kiev e deixou mais de 70 feridos em 11 regiões, segundo autoridades ucranianas

Publicado em 28 de setembro de 2025 às 13h25.

Última atualização em 28 de setembro de 2025 às 18h23.

A Rússia confirmou neste domingo, 28, ter realizado um ataque em massa contra a Ucrânia durante a noite, usando mísseis de longo alcance e centenas de drones.

Segundo o Ministério da Defesa em Moscou, os alvos foram "empresas do complexo militar-industrial ucraniano" e aeródromos usados pelas Forças Armadas de Kiev.

Já a Ucrânia relatou que o bombardeio da Rússia durou 12 horas e matou ao menos quatro pessoas em Kiev, entre elas uma menina de 12 anos.

O ministro do Interior do páis, Igor Klymenko, disse que mais de 70 pessoas ficaram feridas em 11 regiões.

Vídeos publicados pelo presidente Volodimir Zelensky mostram prédios residenciais em chamas na capital.

Os serviços de resgate retiraram os corpos das vítimas dos escombros em Solomiansky, distrito de Kiev, incluindo duas pessoas que trabalhavam em um instituto de cardiologia.

Outra morte foi registrada em ataque a uma instalação civil. Em Zaporizhzhia, no sudeste, o governador regional relatou ao menos quatro impactos e 34 feridos.

A Força Aérea ucraniana afirmou ter neutralizado 611 de 643 mísseis e drones russos disparados. Moscou, por sua vez, disse ter derrubado 41 drones ucranianos durante a noite.

Reação internacional e escalada militar

O ataque da Rússia provocou resposta imediata dos vizinhos da Ucrânia.

A Polônia mobilizou caças "preventivamente" para proteger sua fronteira e a Otan, sigla em inglês para Organização do Tratado do Atlântico Norte, anunciou reforço de vigilância no Báltico após sobrevoos de drones na Dinamarca.

Zelensky acusou Moscou de travar uma “guerra contra civis” e pediu "pressão máxima" da comunidade internacional.

O presidente ucraniano afirmou ter discutido medidas de reforço militar com Mark Rutte, chefe da Otan, além do presidente da Finlândia, Alexander Stubb, e do premiê da Noruega, Jonas Gahr Støre.

A ofensiva reforça o impasse diplomático. Tentativas recentes de negociar um cessar-fogo fracassaram, enquanto a Rússia sinaliza intenção de manter a ofensiva militar.

(Com AFP e EFE)

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