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Saída de acordo de Paris é falta de inteligência, diz Japão

O país "confiava em trabalhar com os Estados Unidos no Acordo de Paris, de modo que o anúncio do governo americano é lamentável", disse um porta-voz

O Japão, um dos signatários do Acordo de Paris, foi duro em suas declarações contra Donald Trump (Chip Somodevilla/Getty Images)

O Japão, um dos signatários do Acordo de Paris, foi duro em suas declarações contra Donald Trump (Chip Somodevilla/Getty Images)

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EFE

Publicado em 2 de junho de 2017 às 07h44.

Última atualização em 2 de junho de 2017 às 07h45.

Tóquio - O governo do Japão classificou nesta sexta-feira de "lamentável" o anúncio do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de retirar seu país do Acordo de Paris contra a mudança climática, e o ministro do Meio Ambiente, Koichi Yamamoto, tachou a medida de "contrária à inteligência humana".

O Japão "confiava em trabalhar com os Estados Unidos no Acordo de Paris, de modo que o anúncio do governo americano é lamentável", disse o ministro das Relações Exteriores japonês, Fumio Kishida, através de um comunicado.

A mudança climática "requer esforços da comunidade internacional", disse Kishida, acrescentando que Tóquio vai "explorar formas para cooperar com os EUA" e fazer deste país, o segundo maior emissor global de gases de efeito estufa, "faça frente de forma efetiva ao problema".

Por sua vez, o ministro Koichi Yamamoto, se mostrou "decepcionado" e "irritado" com o anúncio do presidente americano, e em uma entrevista coletiva, o classificou de "contrário à inteligência humana".

O Japão, um dos signatários do Acordo de Paris, foi duro em suas declarações contra Donald Trump, uma manifestação pouco habitual do governo liderado pelo primeiro-ministro Shinzo Abe.

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