Mundo

Siria adota pena de morte para quem armar grupos terroristas

A lei sancionada pelo presidente Assad pune ainda com 15 anos de trabalhos forçados todos aqueles que participarem do contrabando de armas

O regime de Assad enfrenta desde março uma revolta popular sem precedentes no país, reprimida pelo governo de maneira violenta (AFP)

O regime de Assad enfrenta desde março uma revolta popular sem precedentes no país, reprimida pelo governo de maneira violenta (AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 20 de dezembro de 2011 às 08h34.

Damasco - O presidente da Síria, Bashar al-Assad, promulgou uma lei que estabelece a pena de morte para os que abastecem com armas os grupos "terroristas", informou nesta terça-feira a agência oficial Sana.

"A lei prevê a pena capital aos que abasteçam com armas ou contribuam para isto, com o objetivo de cometer atos terroristas", destacou a agência.

"A lei sancionada pelo presidente pune ainda com 15 anos de trabalhos forçados todos aqueles que participarem no contrabando de armas e com trabalhos forçados em caráter perpétuo se o contrabando de armas for para fins comerciais ou para cometer atos terroristas", completa a nota da agência.

O regime de Assad enfrenta desde março uma revolta popular sem precedentes no país, reprimida pelo governo de maneira violenta. Segundo a ONU, pelo menos 5.000 pessoas morreram desde o início dos protestos.

Damasco atribui a violência a grupos de "terroristas" que pretendem espalhar o caos no país.

Acompanhe tudo sobre:Oposição políticaPena de mortePolíticaPolítica no BrasilProtestosSíriaTerrorismoTerroristas

Mais de Mundo

Distância de 60 metros: Avião quase 'pousa' em cima de Boeing 737 decolando na Cidade do México

União Europeia prepara tarifas de 30% sobre US$ 117 bilhões de produtos dos EUA em resposta a Trump

Trump anuncia acordo comercial com Indonésia, membro pleno do Brics

Goldman Sachs vê tarifa média de Trump a 15% e faz alerta: crescimento dos EUA pode ser prejudicado