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Situação política da Venezuela preocupa Tabaré Vázquez

Mais cedo, a presidente Dilma destacou que Brasil e Uruguai concordam na preocupação com a situação da Venezuela


	Tabaré Vázquez e a presidente Dilma avaliam os problemas da Venezuela
 (José Cruz/Agencia Brasil)

Tabaré Vázquez e a presidente Dilma avaliam os problemas da Venezuela (José Cruz/Agencia Brasil)

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Da Redação

Publicado em 21 de maio de 2015 às 19h04.

Brasília - O presidente do Uruguai, Tabaré Vázquez, demonstrou hoje (20) preocupação com a situação política da Venezuela. Entretanto, ele acredita em uma solução pacífica e com respeito às ordens democráticas do país.

Após almoçar com a presidente Dilma Rousseff, no Palácio Itamaraty, em Brasília, Vázquez informou que, como presidente pró-tempore da União das Nações Sul-Americanas (Unasul), não pode comentar outros temas sobre questões internas do país, como a prisão de membros da oposição em Caracas.

“Claro que me preocupa a situação da Venezuela. Precisamos que se alcancem caminhos de entendimento e paz, de buscar caminhos conjuntos entre governo e oposição para um melhor futuro do povo venezuelano. E também preocupa a institucionalidade democrática desse país”, afirmou.

Mais cedo, a presidente Dilma destacou que Brasil e Uruguai concordam na preocupação com a situação do país e “na avaliação de que seu legítimo governo e as diferentes forças políticas venezuelanas devem buscar solucionar, pacifica e democraticamente, no marco constitucional do país, os conflitos, as dificuldades e desafios existentes”.

Para Dilma Rousseff, o entendimento entre os venezuelanos interessa ao conjunto dos povos latino-americanos.

Sobre o Mercosul, o presidente uruguaio reiterou que o bloco deve se adaptar às realidades política, comercial e econômica do mundo.

Além de defender o fortalecimento dos países que compõem o bloco, Tabaré Vázquez explicou que maior flexibilização das regras "pode abrir caminhos importantes para os países e os povos do Mercosul".

Mais cedo, Vázquez havia criticado o bloco, dizendo que ele não pode ser “reduzido a reuniões e discursos”.  

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