Mundo

SP espera resposta federal sobre Três Irmãos em uma semana

Governo federal reconheceu um pagamento de indenização de R$1,7 bilhão por investimentos não amortizados na usina, mas a Cesp defende R$3,4 bilhões

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 24 de setembro de 2013 às 14h37.

São Paulo - O governo do Estado de São Paulo, que controla a Cesp, espera resposta do governo federal na próxima semana sobre recebimento de indenização por investimentos não amortizados na hidrelétrica Três Irmãos e outros questionamentos, disse o secretario de Energia do Estado.

"Eles pediram uma semana para considerar algumas questões que eu coloquei a eles", disse o secretário de Energia do Estado de São Paulo, José Aníbal, a jornalistas, após participação em abertura do evento Power-Gen Brasil.

Aníbal disse que se reuniu com representantes do Ministério de Minas e Energia na semana passada para questionar sobre a indenização que a Cesp tem a receber por investimentos não amortizados na usina, cuja concessão venceu e não foi renovada.

O governo federal reconheceu um pagamento de indenização de 1,7 bilhão de reais por investimentos não amortizados na usina, mas a Cesp defende que tem a receber 3,4 bilhões de reais.

Aníbal questionou também sobre a operação da usina, que continua sendo feita pela Cesp, e sobre a expectativa do leilão que selecionará o novo concessionário.

"Nós aceitamos a condição de operação, mas fizemos isso na expectativa de leilão", disse.

A sinalização inicial do governo era de que o leilão de Três Irmãos ocorresse neste mês, mas o presidente da Empresa de Pesquisa Energética, Maurício Tolmasquim, disse recentemente que a licitação deve ocorrer até março.

Acompanhe tudo sobre:Energia elétricaServiçosEnergiaEstado de São PauloHidrelétricas

Mais de Mundo

Polônia com seca histórica? Maior rio do país registra nível preocupante

Trump promete pena de morte para assassinos em Washington

Ponte em Guizhou será a mais alta do mundo, com 625 metros de altura

Israel diz que busca 'acordo integral' e continua sem responder proposta aceita por Hamas