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Suprema Corte do Canadá anula restrições à prostituição

Tribunal suspendeu a aplicação de sua decisão por um ano, para permitir que o Parlamento considere se irá impor outros limites à prática da prostituição


	Prostituição: caso foi levado à Suprema Corte por prostitutas que alegavam que as restrições colocavam sua segurança em risco
 (AFP)

Prostituição: caso foi levado à Suprema Corte por prostitutas que alegavam que as restrições colocavam sua segurança em risco (AFP)

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Da Redação

Publicado em 20 de dezembro de 2013 às 14h31.

Ottawa - A Suprema Corte do Canadá anulou nesta sexta-feira disposições-chave de uma lei que criminaliza a prostituição ao proibir bordéis e atrair clientes nas ruas, estimando que comprometiam a segurança física das prostitutas e violava seus direitos constitucionais.

Mas o Tribunal suspendeu a aplicação de sua decisão por um ano, para permitir que o Parlamento considere se irá impor outros limites à prática da prostituição.

Este caso "não se referia ao fato de se a prostituição deve ser legal ou não", escreveu a presidente da Corte, Beverley McLachlin, na decisão.

Discutia "se as leis adotadas pelo Parlamento sobre como a prostituição é realizada eram constitucionais. Concluo que não são", afirmou.

"Portanto, faço uma declaração de invalidação suspensa, o que volta a levar o tema de como gerir a prostituição ao Parlamento", acrescentou.

O caso foi levado à Suprema Corte por prostitutas que alegavam que as restrições colocavam sua segurança em risco.

Um tribunal inferior havia julgado que as medidas eram "arbitrárias e extremamente desproporcionais", com o que a Suprema Corte esteve de acordo.

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