Mundo

Supremo da Colômbia manda prender ex-senador por caso Odebrecht

Corte investiga Plinio Olano pelos supostos crimes de associação criminosa, suborno, tráfico de influência e lavagem de dinheiro

Colômbia: Desde dezembro de 2016, quando explodiu o escândalo dos subornos de Odebrecht na Colômbia, a promotoria vinculou mais de 41 pessoas nas investigações (Rusty Jarrett/Getty Images)

Colômbia: Desde dezembro de 2016, quando explodiu o escândalo dos subornos de Odebrecht na Colômbia, a promotoria vinculou mais de 41 pessoas nas investigações (Rusty Jarrett/Getty Images)

E

EFE

Publicado em 23 de fevereiro de 2018 às 18h43.

Bogotá - A Sala Penal da Corte Suprema de Justiça da Colômbia ordenou a prisão do ex-senador Plinio Olano, indiciado pelo pagamento de propinas efetuado pela Odebrecht no país, informaram nesta sexta-feira meios de comunicação locais.

A Corte investiga Olano, atual diretor da Federação Nacional de Municípios, pelos supostos crimes de associação criminosa, suborno, tráfico de influência e lavagem de dinheiro, cometidos supostamente em 2010, quando fazia parte da Comissão VI do Senado da Colômbia.

A decisão foi tomada depois que Olano prestou depoimento, razão pela qual o senador deverá permanecer na prisão enquanto avança a investigação.

O ex-parlamentar foi detido no último dia 13 de fevereiro em Bogotá.

O ex-senador Otto Bula e o funcionário terceirizado Federico Gaviria, peças-chave dentro das investigações dos subornos de Odebrecht, disseram à promotoria que o então senador Olano recebeu dinheiro para beneficiar as pretensões da construtora brasileira.

Desde dezembro de 2016, quando explodiu o escândalo dos subornos de Odebrecht na Colômbia, a promotoria vinculou mais de 41 pessoas nas investigações.

Além disso, há dois condenados, os empresários Enrique e Eduardo Ghisays Manzur.

A promotoria indica que as propinas que a Odebrecht pagou na Colômbia foram de US$ 28,35 milhões, e não US$ 11,1 milhões, como indicou o Departamento de Justiça dos Estados Unidos em dezembro de 2016.

Acompanhe tudo sobre:ColômbiaCorrupçãoNovonor (ex-Odebrecht)

Mais de Mundo

Trump adia o aumento de tarifas para o México por 90 dias

Tarifas de Trump enfrentam teste na Justiça antes do prazo final de 1º de agosto

Trump anuncia acordo com Coreia do Sul para reduzir tarifa de 25% para 15%

Canadá anuncia intenção de reconhecer o Estado palestino em setembro