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Syriza volta a liderar pesquisas na Grécia

O partido do ex-primeiro-ministro grego aparece com 28,5% das intenções de voto, segundo pesquisa divulgada


	Alexis Tsipras provocou a antecipação das eleições ao renunciar em 20 de agosto do cargo de primeiro-ministro da Grécia
 (REUTERS/Paul Hanna)

Alexis Tsipras provocou a antecipação das eleições ao renunciar em 20 de agosto do cargo de primeiro-ministro da Grécia (REUTERS/Paul Hanna)

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Da Redação

Publicado em 11 de setembro de 2015 às 10h38.

A nove dias das eleições legislativas antecipadas na Grécia, o partido de esquerda radical Syriza volta a liderar as pesquisas de intenção de voto, à frente dos conservadores do Nova Democracia, informou o jornal Ephimerida ton syntakton.

O partido do ex-primeiro-ministro Alexis Tsipras aparece com 28,5% das intenções de voto na pesquisa do instituto Pro rata, cinco pontos a mais que o Nova Democracia (ND), partido de Evangelos Meimarkis.

A pesquisa anterior mostrava um empate entre os dois partidos.

Alexis Tsipras, que provocou a antecipação das eleições ao renunciar em 20 de agosto, após uma divisão em seu partido, é considerado o mais apto para governar por 37% dos entrevistados, enquanto Meimarkis tem 25% de apoio.

A respeito das possíveis alianças após a votação, já que nenhum partido deve obter maioria absoluta, a pesquisa, ao contrário das anteriores, não aponta claramente uma coalizão Syriza-ND. Tsipras já descartou a possibilidade, em resposta aos apelos de Meimarakis.

Esta opção seria a preferida dos eleitores, com 35% de apoio dos entrevistados, seguida por uma aliança do Syriza com o partido minoritário de centro To Potami (32% de opiniões favoráveis).

A manutenção de uma aliança com a direita populista independente, com a qual o Syriza trabalhou desde que chegou ao poder em janeiro, aparece em terceiro lugar, com 30% de apoio.

A nova pesquisa confirma o terceiro lugar do partido neonazista Amanhecer Dourado, com 6,5% das intenções de voto, apesar dos dirigentes desta formação serem investigados por delito de associação para delinquir, após o assassinato de um rapper por um integrante do partido no fim de 2013.

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