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Tarifas de Trump: presidente dos EUA diz que prazo para tarifas recíprocas não será estendido

Trump reafirma data firme para início das tarifas recíprocas, com cobranças a partir de 1º de agosto de 2025, sem possibilidade de prorrogação

Publicado em 8 de julho de 2025 às 12h16.

Última atualização em 8 de julho de 2025 às 12h28.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta terça-feira, 8, em seu perfil no Truth Social, que as tarifas recíprocas para países que não fecharem acordos comerciais com os Estados Unidos começarão a ser cobradas a partir de 1º de agosto de 2025 e que "não haverá alterações nesta data, e nenhuma prorrogação será concedida". 

Após semanas de negociações e ajustes de prazos, Trump havia concedido anteriormente uma extensão de três semanas, adiando o prazo inicial. O presidente já havia sinalizado, em declarações anteriores, que poderia ser flexível caso mais concessões fossem feitas. "A data não é 100% firme", afirmou Trump em uma conversa com jornalistas na segunda-feira. Agora, o presidente disse que "todo o pagamento será devido e deverá ser pago a partir de 1º agosto".

As tarifas, que variam de 25% a 40%, atingem países como Japão e Coreia do Sul com uma taxa de 25%, enquanto países como Laos, Myanmar e África do Sul enfrentam aumentos ainda maiores. Trump também alertou que qualquer tentativa de retaliação por parte das nações afetadas resultaria em um aumento proporcional nas tarifas.

"De acordo com as cartas enviadas a diversos países ontem, além das cartas que serão enviadas hoje, amanhã e no curto período seguinte, AS TARIFAS COMEÇARÃO A SER PAGAS A PARTIR DE 1º DE AGOSTO DE 2025. Não houve alteração nesta data, e não haverá alterações. Em outras palavras, todo o pagamento será devido e deverá ser pago a partir de 1º DE AGOSTO DE 2025 – Nenhuma prorrogação será concedida. Agradecemos pela atenção a este assunto!", escreveu ele.

O anúncio de Trump gerou reações mistas nos mercados financeiros, com o S&P 500 registrando flutuações próximas de seus níveis mais altos de todos os tempos, enquanto investidores aguardam os desdobramentos das negociações comerciais. O dólar, por sua vez, operava em queda de R$ 5,45 às 12h16, no horário de Brasília.

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