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'Tea Party' se defende de críticas após massacre do Arizona

"Não temos nada a ver com este caso terrível e trágico", afirma o movimento em mensagem na internet

Sarah Palin, a líder do movimento ultraconservador norte-americano "Tea Party" (Allison Shelley/Getty Images/Getty Images)

Sarah Palin, a líder do movimento ultraconservador norte-americano "Tea Party" (Allison Shelley/Getty Images/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 11 de janeiro de 2011 às 10h22.

Washington - Ativistas do "Tea Party" defenderam nesta segunda-feira o movimento ultraconservador e sua líder Sarah Palin, qualificando de "escandalosa" a acusação de que o recente massacre no Arizona tem relação com a retórica do grupo.

Em mensagem na Internet, o "Tea Party Express" se diz horrorizado com o ataque em Tucson, que matou seis pessoas e feriu outras 14, inclusive a congressista democrata Gabrielle Giffords, em estado crítico.

"Não temos nada a ver com este caso terrível e trágico, mas seguiremos lutando com a mesma paixão por este país que amamos".

Líderes políticos liberais e a imprensa americana veem uma possível relação entre o massacre de Tucson e a retórica incendiária do movimento ultraconservador.

Estas críticas refletem a vontade da esquerda americana "de tratar de explorar" politicamente o drama, afirma o "Tea Party Express", que qualifica o jovem autor do massacre de "anarquista de extrema esquerda (...) mentalmente perturbado".

"Isto é uma tentativa de nos enfraquecer, a nós do Tea Party, já que a esquerda não pode nos bater nas urnas".

"Todos estes esquerdistas dos meios de comunicação e dos partidos políticos que acreditam que podem nos silenciar se enganam. Estamos a caminho de retomar o controle do nosso país pelas urnas, no espaço público e em paz", destaca a mensagem.

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