Mundo

Trump adverte a Coreia do Norte que não subestime os EUA

"Falo em nome não apenas de nossos países, mas de todas as nações civilizadas: não nos subestime e não nos coloque a prova", alertou Trump

Ele voltou a defender a exibição de força realizada pelo seu país na região com a implantação de importantes ativos militares (Shizuo Kambayashi/Pool/Reuters)

Ele voltou a defender a exibição de força realizada pelo seu país na região com a implantação de importantes ativos militares (Shizuo Kambayashi/Pool/Reuters)

E

EFE

Publicado em 8 de novembro de 2017 às 06h49.

Seul - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pediu nesta quarta-feira, durante seu discurso no Parlamento da Coreia do Sul, que o regime norte-coreano não subestime ou "teste" os governos de Washington e Seul, além da comunidade internacional.

"Falo em nome não apenas de nossos países, mas de todas as nações civilizadas quando digo ao Norte: não nos subestime e não nos coloque a prova. Defenderemos nossa segurança comum, prosperidade compartilhada e sagrada liberdade", afirmou Trump, em discurso na Assembleia Nacional (Parlamento), em Seul.

"Não permitiremos que cidades americanas sejam ameaçadas com a destruição. E não permitiremos que as piores atrocidades da história sejam repetidas aqui, nesta terra pela que lutamos e morremos", disse, em referência à Guerra da Coreia (1950-1953) e as ameaças de Pyongyang contra território americano.

Em discurso especialmente duro, Trump voltou a defender a exibição de força realizada pelo seu país na região com a implantação de importantes ativos militares e disse que busca a "paz através da força".

"Os EUA nunca buscaram o conflito ou confronto, mas não fugiremos disso", advertiu Trump, que listou os ativos estratégicos que o Pentágono implantou na região, entre eles um submarino e três porta-aviões de propulsão nuclear.

Além disso, o presidente americano também mandou uma mensagem direto para Rússia e China, cujos governos pediram para "implementar plenamente as resoluções do Conselho de Segurança da ONU (contra a Coreia do Norte), reduzir as relações diplomáticas com o regime e cortar todos os laços de fornecimento comercial e tecnológico".

"É a nossa responsabilidade e nosso dever enfrentar este perigo juntos, pois quanto mais esperarmos, o perigo aumentará e as opções serão reduzidas", acrescentou.

Horas antes do seu discurso na Assembleia nacional, Trump teve que suspender uma visita surpresa à tensa região desmilitarizada (DMZ) que separa as duas Coreias, por conta de um nevoeiro que impediu seu deslocamento em helicóptero saindo de Seul.

Acompanhe tudo sobre:Coreia do NorteDonald TrumpEstados Unidos (EUA)Kim Jong-un

Mais de Mundo

EUA e China chegam a acordo para reduzir tensões comerciais, diz Bloomberg

Ex-presidente Cristina Kirchner deve ser presa por corrupção, decide Suprema Corte

Atirador em escola da Áustria morre após ataque, diz polícia

Trump diz que, se necessário, invocará Lei da Insurreição para conter protestos