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Trump analisa convidar Zelensky para cúpula com Putin no Alasca

Caso a participação de Zelensky se concretize, as autoridades ainda não sabem se haverá "uma cúpula trilateral" ou se o diálogo ocorrerá separadamente da conversa entre Trump e Putin

Trump: presidente dos Estados Unidos.  (Brendan Smialowski/AFP)

Trump: presidente dos Estados Unidos. (Brendan Smialowski/AFP)

EFE
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Agência de Notícias

Publicado em 10 de agosto de 2025 às 13h35.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ainda analisa convidar seu homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky, para o encontro da próxima sexta-feira no Alasca com o presidente russo, Vladimir Putin, segundo informou neste domingo as emissoras "NBC", "CNN" e "NewsNation', que citam fontes do governo.

Trump não descartou completamente incluir Zelensky na reunião, informou a "CNN" com base em duas fontes próximas, enquanto outras fontes disseram à "NBC" que a Casa Branca "está discutindo" a possibilidade, embora a informação não tenha sido confirmada oficialmente.

Caso a participação de Zelensky se concretize, as autoridades ainda não sabem se haverá "uma cúpula trilateral" ou se o diálogo ocorrerá separadamente da conversa entre Trump e Putin.

As notícias surgem após a confirmação, na última sexta, de que a primeira reunião entre Putin e um presidente americano desde o início da guerra na Ucrânia, em fevereiro de 2022, será no próximo dia 15, no Alasca, embora os detalhes logísticos ainda não tenham sido definidos.

O encontro foi confirmado após a visita do enviado da Casa Branca para missões de paz, Steve Witkoff, a Moscou na última quinta-feira, um dia antes do ultimato dado por Trump expirar, no qual ele exigia que a Rússia tomasse medidas para encerrar a guerra, sob pena de novas sanções.

O mandatário ucraniano reagiu à reunião ao afirmar, ontem, que as decisões tomadas sem a Ucrânia são contrárias à paz e "nascem mortas".

Já os líderes de Reino Unido, França, Alemanha, Itália, Polônia e Finlândia, e a presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, advertiram em um comunicado no sábado que "o caminho para a paz na Ucrânia não pode ser decidido sem a Ucrânia".

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