Agência de Notícias
Publicado em 20 de maio de 2025 às 16h40.
Última atualização em 20 de maio de 2025 às 16h58.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta terça-feira, 20, que os trabalhadores americanos não perderão seus planos de saúde se seu polêmico plano de cortes orçamentários e tributários for finalmente aprovado.
“Eles não perderão seus planos de saúde”, respondeu nos corredores do Congresso dos EUA a um jornalista que lhe perguntou se ele poderia garantir a seus eleitores e à classe trabalhadora que isso não aconteceria.
O presidente afirmou que não só eles não perderiam a cobertura de saúde, como também economizariam.
“Estou reduzindo o preço dos medicamentos em 85%. Estou fazendo vocês economizarem porque fiz o que ninguém está disposto a fazer. Vamos pagar [por medicamentos] o equivalente ao país que paga menos no mundo”, acrescentou Trump.
“Não estamos cortando nada significativo. A única coisa que estamos cortando é o desperdício, a fraude e o abuso”, disse o presidente, que insistiu que as limitações propostas para o programa de assistência médica Medicaid foram projetadas para deixar de fora os “imigrantes com múltiplas origens” que recebem benefícios.
O presidente americano foi ao Capitólio nesta terça-feira para pressionar pela aprovação de seu polêmico plano de cortes orçamentários e reduções de impostos, que, apesar de estar avançando pouco a pouco em sua tramitação, ainda enfrenta resistências nas fileiras do Partido Republicano, ao qual Trump pertence.
O plano, apelidado pelo presidente de “o grande e belo projeto de lei”, busca ampliar as isenções fiscais que ele já aplicou em seu primeiro mandato e incluir novas reduções junto com limitações no Medicaid, uma das questões mais controversas nas negociações.
Os membros do Congresso realizaram sessões para fazer avançar o projeto de lei e aprová-lo antes do Memorial Day, em 26 de maio, com a intenção de levá-lo ao Salão Oval antes do simbólico 4 de julho, Dia da Independência dos EUA.
Sobre a reunião com seu partido, Trump explicou que foi “uma grande reunião” e “uma reunião de amor”.
“Foi uma reunião de unidade. Qualquer um que não a apoiasse [a lei] como republicano seria considerado um tolo”, finalizou.