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Trump reafirma ultimato à Rússia e orienta Ucrânia a não atacar

Presidente americano reforçou que, se não houve acordo de cessar-fogo, tarifas serão impostas a Moscou

EFE
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Agência de Notícias

Publicado em 15 de julho de 2025 às 18h34.

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reafirmou nesta terça-feira seu ultimato de 50 dias para que a Rússia pare com os combates na Ucrânia e alertou que o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, também não deve atacar Moscou.

"Ao final dos 50 dias, se não tivermos um acordo, será uma pena. Tarifas serão impostas e haverá outras sanções também", disse Trump aos repórteres na Casa Branca.

Perguntado por um jornalista se Zelensky deveria atacar Moscou, ele disse que não. Trump também foi questionado se o prazo de 50 dias era muito longo, o que ele rejeitou categoricamente.

"Não acho que 50 dias seja muito tempo, poderia ser até menos", opinou.

Ele também comentou que essa pergunta deveria ser dirigida ao seu antecessor, Joe Biden, a quem ele novamente culpou pela guerra que começou com a invasão da Ucrânia pela Rússia em 2022.

Trump anunciou na segunda-feira o envio de novos armamentos para a Ucrânia e ameaçou impor tarifas de 100% sobre a Rússia e sanções secundárias a países que mantêm relações comerciais com Moscou, se um acordo de paz não for alcançado na Ucrânia dentro de 50 dias.

O Kremlin respondeu nesta terça-feira que precisa de "tempo para analisar o que foi dito em Washington".

Trump encenou essa aparente mudança de postura em relação à Rússia, um país com o qual ele vinha se aproximando nos últimos meses, depois de expressar frustração com o presidente russo, Vladimir Putin, por sua recusa em interromper os bombardeios enquanto as negociações de paz estão em andamento.

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