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Trump tem presença confirmada em reunião da Otan em Londres

Trump e sua esposa também participarão de uma recepção organizada pela Rainha Elizabeth II no Palácio de Buckingham

Trump: o que a nota não mencionou foi o possível encontro entre Trump e o presidente da China, Xi Jinping (Jonathan Ernst/Reuters)

Trump: o que a nota não mencionou foi o possível encontro entre Trump e o presidente da China, Xi Jinping (Jonathan Ernst/Reuters)

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EFE

Publicado em 15 de novembro de 2019 às 13h21.

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, participará da cúpula da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), de 2 a 4 de dezembro, em Londres, confirmou a Casa Branca nesta sexta-feira.

"O presidente Trump e a primeira-dama, Melania Trump, viajarão ao Reino Unido para participar da reunião de governadores da Otan", disse a Casa Branca em comunicado, que confirma informações adiantadas dias atrás pela imprensa americana.

O que a nota não mencionou foi o possível encontro entre Trump e o presidente da China, Xi Jinping, pouco antes ou pouco depois da reunião dos líderes da Otan para fechar um acordo para resolver a guerra comercial entre os dois países, algo que havia sido relatado pela mídia especializada, como o canal de televisão "CNBC", que citou fontes próximas às negociações.

Trump e sua esposa também participarão de uma recepção organizada pela Rainha Elizabeth II no Palácio de Buckingham, de acordo com o comunicado.

"Setenta anos após a sua fundação, a Otan continua sendo a aliança mais bem sucedida da história, garantindo a segurança, a prosperidade e a liberdade dos seus integrantes", destacou a nota.

"O presidente Trump está pronto para se reunir com outros chefes de Estado e de governo da Otan para analisar o progresso sem precedentes na partilha de encargos, incluindo a adição de mais de US$ 100 bilhões em novos gastos em defesa desde 2016", acrescentou.

Desde que chegou à Casa Branca, em janeiro de 2017, Trump defendeu que os EUA gastam demais com a organização e, no início de seu mandato, evitou reafirmar seu compromisso com o princípio de defesa mútua das nações integrantes. No ano passado, porém, abrandou a sua retórica sobre os aliados de Washington na Europa.

Nesta semana, mais de 30 membros da coalizão contra o grupo jihadista Estado Islâmico se reuniram em Washington com o objetivo de tentar resolver divergências, após o abandono das milícias curdas no norte da Síria à ofensiva turca.

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