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União Europeia pede eleições rápidas no Egito

A chefe de diplomacia da União Europeia considerou que o confronto 'não pode ser a solução aos problemas'

Bandeira da União Europeia (Philippe Huguen/AFP)

Bandeira da União Europeia (Philippe Huguen/AFP)

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Da Redação

Publicado em 7 de julho de 2013 às 15h38.

Bruxelas - A chefe de diplomacia da União Europeia, Catherine Ashton, pediu neste domingo que, após o golpe de Estado que derrubou o presidente Mohammed Mursi, comece no Egito um processo pacífico no qual participem todas as forças políticas e que culmine com a realização de eleições 'o mais rápido possível'.

'A UE pede a todas as partes para que iniciem imediatamente um processo que mantenha as liberdades civis e permita a todos os líderes políticos iniciar um diálogo integrador, que leve à realização de eleições no menor tempo possível', afirmou Ashton, em comunicado de seu porta-voz.

A chefe de diplomacia comunitária considerou que o confronto 'não pode ser a solução aos problemas' e ressaltou que o Egito só poderá encontrar de novo 'o caminho à democracia e à estabilidade' sobre a base de um diálogo com a participação de todos os setores.

'O projeto democrático do Egito dependerá que todas as forças democráticas participem de maneira completa e livre, como um princípio-chave para uma volta crível a uma transição democrática', assegurou.

'Os eventos no Egito nos últimos dias, em particular o confronto que produziu tantos mortos e feridos, são motivo de grave preocupação para todos os europeus, e dão inclusive uma maior urgência a nosso pedido', acrescentou.

A chefe de diplomacia também mostrou seu pesar pelos falecimentos e os feridos causados pelos choques violentos e transmitiu suas condolências aos familiares das vítimas.

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