Mundo

Uruguaios enfrentam hoje dia de paralisações

O comando do movimento promete que a paralisação não afetará os serviços de emergência de saúde e o transporte público


	José Mujica: o presidente do Uruguai marcou para a próxima quinta-feira (29) uma reunião com os líderes do movimento grevista para negociar as reivindicações
 (Miguel Rojo/AFP)

José Mujica: o presidente do Uruguai marcou para a próxima quinta-feira (29) uma reunião com os líderes do movimento grevista para negociar as reivindicações (Miguel Rojo/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 22 de novembro de 2012 às 07h57.

Brasília – Depois da Argentina, é o Uruguai que passa hoje (22) por um dia de paralisações. O comando do movimento, no entanto, promete que a paralisação será apenas parcial, sem afetar os serviços de emergência de saúde e o transporte público, embora os trabalhadores das áreas devam aderir à greve. Escolas também devem suspender as atividades, assim como bancos e repartições públicas. Há um protesto programado para o meio-dia desta quinta-feira.

Os manifestantes cobram do governo ações específicas para as áreas de habitação, educação pública e saúde, além de incentivos à reforma tributária. O presidente do Uruguai, José Pepe Mujica, marcou para a próxima quinta-feira (29) uma reunião com os líderes do movimento grevista.

Para os líderes sindicais, o governo deve definir medidas para evitar o aumento do desemprego no país. Segundo eles, o tema deve estar entre as prioridades das autoridades uruguaias. No país, o movimento operário, integrado por várias entidades sindicais, reúne 330 mil integrantes.

Na terça-feira (20), os argentinos saíram às ruas, pela segunda vez em duas semanas, para cobrar do governo o fim da inflação e a composição dos salários, entre outras medidas. A presidenta argentina Cristina Kirchner apelou para que a população colabore com o governo. Com informações da agência estatal de notícias de Cuba, Prensa Latina.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaGrevesPolítica no BrasilProtestosUruguai

Mais de Mundo

Ruanda e República Democrática do Congo assinam acordo em Washington para encerrar conflito

Trump diz que escolherá um presidente do Fed que queira reduzir as taxas

Trump adverte que gostaria de encurtar prazo para selar novos acordos tarifários

Trump não descarta voltar a atacar Irã se houver relatos de novo enriquecimento de urânio