Agência
Publicado em 12 de agosto de 2025 às 15h20.
No dia 12 de agosto, os presidentes da China, Xi Jinping e Luiz Inácio Lula da Silva realizaram uma conversa telefônica focada no fortalecimento das relações bilaterais.
Durante o diálogo, ambos destacaram os avanços na cooperação estratégica e no desenvolvimento conjunto entre as duas nações.
Xi Jinping enfatizou que as relações entre China e Brasil vivem seu melhor momento histórico, com progressos significativos na construção de uma comunidade de destino China-Brasil e na coordenação das estratégias nacionais.
O presidente chinês reiterou o compromisso de sua nação em trabalhar com o Brasil para aproveitar oportunidades, expandir a cooperação e fortalecer a unidade entre os países do Sul Global, visando um mundo mais justo e sustentável.
Lula, por sua vez, destacou a relevância da parceria com a China e expressou o interesse em aprofundar ainda mais a cooperação bilateral. O presidente brasileiro também comentou sobre o atual cenário das relações Brasil-Estados Unidos e reafirmou a defesa da soberania nacional.
Ele elogiou a postura da China em apoiar o multilateralismo, promover o comércio livre e adotar um papel responsável nas questões internacionais.
Lula destacou ainda a intenção de fortalecer a coordenação com a China em fóruns multilaterais, como os BRICS, e de se opor a ações unilaterais que possam prejudicar interesses comuns.
Xi Jinping reafirmou o apoio da China à soberania brasileira e à proteção dos direitos legítimos do Brasil. Ele sublinhou o papel dos BRICS como uma plataforma de consenso entre os países do Sul Global e parabenizou o Brasil pela organização da Cúpula de Líderes do bloco.
O presidente chinês defendeu a cooperação entre os países em desenvolvimento para preservar a equidade internacional, as normas fundamentais das relações internacionais e os direitos desses países.
Ambos os líderes concordaram em unir esforços para enfrentar desafios globais, garantir o sucesso da COP30, conferência da ONU sobre mudanças climáticas, que ocorrerá em novembro de 2025, na cidade de Belém, e apoiar o “Grupo de Amigos da Paz” na busca por uma solução política para a crise na Ucrânia.