São Paulo – Outubro foi tão agitado nos negócios, que dez notícias não bastam para resumi-lo (e não foi por preguiça do editor em selecioná-las). Por isso, neste mês, a retrospectiva está maior. Clique nas fotos e veja o que você precisa lembrar das últimas semanas.
Depois de idas e vindas, a BMW finalmente confirmou a construção de uma fábrica no Brasil. A planta será erguida em Santa Catarina e o primeiro carro deve sair da linha de produção catarinense em 2014. Com isso, a montadora quer triplicar de tamanho no Brasil.
A Petrobras decepcionou o mercado, ao apresentar um lucro líquido de 5,5 bilhões de reais. Além de vir abaixo das expectativas dos analistas, o número também foi acompanhado por outros dados que preocuparam os observadores, como a queda na produção de óleo e gás.
4. GOL anuncia uma coisa, mas o mercado queria outrazoom_out_map
4/16(Raul Junior / VOCÊ S.A.)
A GOL causou frisson ao convocar uma coletiva de imprensa no início do mês. Os analistas interpretaram o chamado como um sinal de que a empresa anunciaria sua venda ou associação a uma companhia estrangeira. A empresa frustrou a todos, ao divulgar um plano de expansão da frota de 6 bilhões de dólares.
5. Osklen será marca global da Alpargataszoom_out_map
5/16(Agência Fotosite/Divulgação)
Uma das bolas mais cantadas do mundo da moda, a venda da Osklen finalmente saiu. Seu fundador, Oskar Metsavaht, concordou em vender 60% da empresa para a Alpargatas, a dona da Havaianas. Um sinal de 67 milhões de reais selou o acordo, que avalia a Osklen em 13 vezes o seu ebitda. Metsavaht continuará à frente das criações da grife.
A família Klein, fundadora da Casas Bahia, voltou a contestar o acordo que associou sua rede de varejo com o Ponto Frio, criando a Viavarejo, controlada pelo Pão de Açúcar. Os Klein contrataram a KPMG para avaliar as contas da Globex, holding do Ponto Frio, e questionaram alguns pontos. Já o Pão de Açúcar afirmou que seus números são “irretratáveis”.
Após muito diz-que-disse, a montadora chinesa JAC Motors decidiu levar adiante o plano de construir uma fábrica no Brasil. O projeto perigava ser abandonado, desde que o governo elevou o IPI para os carros importados. Agora, com o novo regime automotivo, a JAC enxergou uma chance de retomá-lo.
O mercado já esperava uma queda do lucro líquido da Vale – no caso, os 3,3 bilhões de reais obtidos no terceiro trimestre representaram um recuo de quase 60% sobre o mesmo período de 2012. O que preocupou é que o ebitda também foi 45% menor – e a Vale afirmou que o mundo não é mais “exuberante” como antes.
O Facebook corre para provar que é viável comercialmente. A receita no terceiro trimestre saltou 32%, para 1,26 bilhão de dólares. Apesar disso, a maior rede social do mundo fechou o período no vermelho, com prejuízo de 59 milhões de dólares – ante lucro de 227 milhões no ano passado.
A americana UnitedHealth acertou a compra da Amil por 6,5 bilhões de reais. A quantia se refere à aquisição de 59% do capital da brasileira que estava em mãos da holding JPL. A JPL agrupa os interesses de Edson de Godoy Bueno, o fundador da Amil.
Para surpresa de muitos fãs, a série Guerra nas Estrelas (Star Wars) agora pertence à Disney. A empresa comprou a Lucasfilm, do criador da saga, George Lucas, por 4 bilhões de dólares. Um sétimo episódio de Star Wars foi anunciado pela Disney para 2015.
O balanço do Google surpreendeu duplamente. Primeiro, porque, por uma falha de sua assessoria, os números foram divulgados antes do fechamento do pregão, em Nova York, e levaram à suspensão dos negócios por certo tempo. Segundo, porque vieram abaixo do esperado.
A Softbank surpreendeu o mundo das telecomunicações, ao comprar o controle da americana Sprint Nextel por 20,1 bilhões de dólares. Foi a maior aquisição feita por uma empresa japonesa no exterior. A Sprint Nextel é a terceira maior operadora de telefonia dos Estados Unidos.
O Banco Central decretou a intervenção do BVA, após uma fiscalização constatar irregularidades em suas práticas contábeis. O rombo no banco seria de, pelo menos, 1 bilhão de reais. Ainda não se sabe se o BVA será liquidado. A instituição possui apenas 0,17% dos ativos do sistema financeiro nacional.
Depois de vender sua primeira startup para uma multinacional americana, ele criou um marketplace de dados pessoais que promete pagar os usuários pelo uso de suas informações