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3 grupos fazem nova oferta pela TAG, da Petrobras

Valor do negócio está em torno de US$ 9 bilhões; venda é considerada estratégica para a estatal, que está em processo de desinvestimento

Petrobras: empresa negociada detém uma rede de gasodutos de cerca de 4,5 mil quilômetros de extensão, nas regiões Norte e Nordeste (Sergio Moraes/Reuters)

Petrobras: empresa negociada detém uma rede de gasodutos de cerca de 4,5 mil quilômetros de extensão, nas regiões Norte e Nordeste (Sergio Moraes/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 3 de abril de 2019 às 08h08.

Três grupos apresentaram nessa terça-feira, 2, novas propostas para comprar 90% da Transportadora Associada de Gás (TAG), da Petrobras. Além da franco belga Engie, que teve exclusividade para negociar os termos do contrato com a Petrobras, o fundo Mubadala e um consórcio capitaneado pela Itausa voltaram para a disputa. O resultado deve sair entre esta quarta-feira, 3, e sexta-feira, 5.

Pelas regras definidas pelo Tribunal de Contas da União (TCU), a venda de ativos da Petroleira - que foi assessorada pelo banco Santander - tem de obedecer duas etapas. Na primeira, a estatal escolheu a melhor proposta, que foi da Engie, com quem negociou o contrato. Após essa fase, a Petrobrás tem de abrir o processo para os concorrentes que fizeram propostas menores.

Entre a primeira e a segunda fase do processo, a formatação dos consórcios mudaram. A Engie se associou ao fundo canadense Caisse de Depot e Placement du Quebec (CDPQ) e a Itausa com outro canadense: o Canada Pension Plan Investment Board (CPPIB). Na primeira fase, o grupo da família Setúbal estava com o banco australiano Macquarie.

O valor do negócio está em torno de US$ 8 bilhões e US$ 9 bilhões (R$ 30 bilhões e R$ 34 bilhões, pela cotação de ontem). A venda da TAG é considerada estratégica para a estatal, que está em processo de desinvestimento. Quando concretizada, a transação será a maior já realizada pela empresa.

A TAG detém uma rede de gasodutos de cerca de 4,5 mil quilômetros de extensão, nas regiões Norte e Nordeste.

Em junho do ano passado, depois de a Petrobrás escolher a Engie para ter exclusividade nas negociações, uma liminar suspendeu o processo. As conversas foram retomadas em janeiro, quando o Superior Tribunal de Justiça (STJ) cassou a decisão. Engie, Itausa, CPPIB, CDPQ, Mubadala e Petrobrás não quiseram falar do assunto. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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