Caesar Sengupta, fundador da Arta Finance (Fonte: LinkedIn | Reprodução)
Redatora
Publicado em 16 de julho de 2025 às 17h08.
Liderar uma startup pode ser uma experiência tão volátil quanto recompensadora — e Caesar Sengupta sabe disso como poucos.
Após uma longa trajetória no Google, onde participou de projetos como o Google Pay e o “Next Billion Users”, ele decidiu mergulhar no empreendedorismo e fundou a Arta Finance, fintech que já captou mais de US$ 92 milhões em rodadas de investimento.
Sengupta fala que sua principal estratégia para lidar com as incertezas e pressões dessa jornada: meditação. As informações foram retiradas da CNBC Make It.
Para Sengupta, em meio a um cenário corporativo barulhento, repleto de demandas e distrações, o maior “superpoder” de um empreendedor é saber filtrar o que realmente importa.
Em suas palavras, meditar é o que permite alcançar esse estado de clareza e discernimento.
Fundada em 2021, a Arta Finance nasceu com a proposta de democratizar o acesso a serviços financeiros avançados, usando inteligência artificial para oferecer uma experiência personalizada.
Com sede no Vale do Silício, a startup tem entre seus investidores nomes de peso como Ribbit Capital, Sequoia Capital India e o próprio Sundar Pichai, CEO do Google e ex-colega de Sengupta.
A conexão entre sua vivência anterior no Google e o novo projeto é direta: sua atuação em produtos voltados para bilhões de usuários nos mercados emergentes o ajudou a compreender lacunas no setor financeiro. A Arta nasceu para preencher essas brechas com tecnologia e acessibilidade.
Embora à primeira vista a meditação possa parecer um hábito distante da realidade de uma startup, Sengupta a trata como parte da estratégia de negócios.
É o que o mantém lúcido em meio ao caos, apto a tomar decisões sob pressão e capaz de liderar uma equipe em um ambiente de incertezas.
No contexto das finanças corporativas, onde decisões rápidas e de alto impacto são constantes, essa estabilidade emocional é um ativo valioso.
Um CEO que sabe administrar seus próprios limites tende a ter mais clareza sobre os rumos do negócio — e a evitar decisões impulsivas ou desastrosas.
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