Negócios

Após lucro recorde, Vale prevê alta de 20% no minério de ferro

Mineradora não descarta registrar um resultado ainda mais expressivo em 2011

O ganho da Vale, presidida por Roger Agnelli, no acumulado de 2010 foi o maior já registrado por uma companhia privada em todo o Brasil (Germano Lüders/EXAME.com)

O ganho da Vale, presidida por Roger Agnelli, no acumulado de 2010 foi o maior já registrado por uma companhia privada em todo o Brasil (Germano Lüders/EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 26 de fevereiro de 2011 às 09h42.

São Paulo - Após anunciar um lucro recorde de R$ 30,1 bilhões em 2010, ancorado em grande parte no forte aumento de preços do minério, a Vale já prevê para o segundo trimestre um reajuste de cerca de 20% nos preços. E não descarta, por isso mesmo, resultados ainda mais expressivos para este ano.

Segundo o diretor executivo de finanças e de relações com investidores da Vale, Guilherme Cavalcanti, se a tendência de preços elevados de minério continuar, a empresa pode ter novos resultados recordes em 2011. O executivo ressaltou que a oferta de minério continuará restrita nos próximos três ou quatro anos. Isso favoreceria a manutenção dos preços em patamares superiores aos registrados no ano passado.

O ganho da Vale em 2010 foi o maior já registrado por uma companhia privada no País. Foi também o terceiro maior da história brasileira, atrás apenas do ganho de R$ 35,2 bilhões da Petrobrás no ano passado e dos R$ 32,9 bilhões da mesma Petrobrás, em 2008. Além disso, foi o maior lucro já registrado por uma empresa de mineração, de acordo com a companhia. A receita operacional, de R$ 85,3 bilhões, também foi recorde para a Vale.

Custos

Os números da mineradora, acima da expectativa de boa parte dos analistas, agradaram os investidores, que fizeram as ações subir mais de 2% no início do pregão de ontem na Bovespa. Bancos e corretoras ressaltaram o cenário positivo para 2011 como justificativa para o potencial de valorização das ações da mineradora, mas salientaram que o investidor deve se manter atento ao comportamento dos custos de produção. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasSiderúrgicasValeMineraçãoIndústriaCommodities

Mais de Negócios

Floripa é um destino global de nômades digitais — e já tem até 'concierge' para gringos

Por que essa empresa brasileira vê potencial para crescer na Flórida?

Quais são as 10 maiores empresas do Rio Grande do Sul? Veja quanto elas faturam

‘Brasil pode ganhar mais relevância global com divisão da Kraft Heinz’, diz presidente