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BC foi duro na aprovação da operação do Itaú com a XP, diz Alfredo Setubal

O aval dado pelo Banco Central foi para a compra, pelo Itaú, de 49,9% do capital total da XP, fatia que poderá crescer para 62,4% em 2022

Itaúsa: "apesar de todas as restrições impostas pelo Banco Central, mantivemos a ação de compra de fatia" (Banco Itaú/Wikimedia Commons)

Itaúsa: "apesar de todas as restrições impostas pelo Banco Central, mantivemos a ação de compra de fatia" (Banco Itaú/Wikimedia Commons)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 15 de agosto de 2018 às 11h52.

Última atualização em 15 de agosto de 2018 às 11h54.

São Paulo - O presidente e diretor de relações com investidores da Itaúsa, Alfredo Setubal, criticou nesta quarta-feira, 15, a forma como foi aprovada, por parte do Banco Central, a operação de compra de participação do Itaú na XP. Segundo ele, o BC foi "duro na aprovação dessa transação. Mesmo assim, mantivemos essa ação (de compra de fatia), apesar de todas as restrições do Banco Central", afirmou.

"(O BC) foi mais duro que o Cade, quando fez a aprovação da transação", finalizou, durante abertura da teleconferência com analistas e investidores.

O aval dado no final da semana passada pelo Banco Central foi para a compra, pelo Itaú, de 49,9% do capital total da XP, fatia que poderá crescer para 62,4% em 2022. Com o Acordo em Controle de Concentração (ACC), o Itaú assumiu o compromisso de não adquirir o controle acionário da XP Holding durante oito anos. Nos termos aprovados pelo BC, foram excluídas do contrato a compra, pelo Itaú Unibanco, de 12,5% do capital total da XP em 2020 e as opções de venda do controle acionário da XP ao Itaú Unibanco, a partir de 2024, ou de compra do controle (pelo Itaú Unibanco), a partir de 2034, previstas no negócio inicial.

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