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Bradesco vê spreads estáveis e recuperação no fim do 1º tri

Luiz Carlos Trabuco acrescentou que carteira de crédito do banco está subindo mais que o esperado


	Agência do Bradesco: banco estima que sua carteira de crédito irá crescer entre 10 e 14 por cento em 2014, após expansão de 10,8 por cento em 2013
 (Adriano Machado/Bloomberg)

Agência do Bradesco: banco estima que sua carteira de crédito irá crescer entre 10 e 14 por cento em 2014, após expansão de 10,8 por cento em 2013 (Adriano Machado/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 7 de abril de 2014 às 18h59.

São Paulo - Os spreads bancários no Brasil não devem cair até que o Banco Central reduza a taxa básica de juros, disse o presidente-executivo do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco, nesta segunda-feira, acrescentando que a carteira de crédito do banco está subindo mais que o esperado.

O spread, ou a diferença entre o custo de captação dos bancos e a taxa cobrada nos empréstimos, vai permanecer nos níveis atuais mesmo que a inadimplência continue a cair, disse Trabuco em um evento apoiado pelo banco em São Paulo.

Após um início lento em janeiro e fevereiro, a carteira de crédito do Bradesco teve forte recuperação em março e deve ajudar o banco a atingir sua meta para este ano, disse Trabuco, acrescentando que os empréstimos para pequenas e médias empresas subiram a um ritmo considerado como saudável por ele.

O Bradesco estima que sua carteira de crédito irá crescer entre 10 e 14 por cento em 2014, após expansão de 10,8 por cento em 2013.

Segundo o executivo, o banco não tem planos de revisar suas estimativas de desempenho em 2014 antes de meados deste ano.

Ele comentou ainda que vê "exaustão" na política de rápido crescimento da carteira de crédito dos bancos estatais e que enxerga um cenário competitivo mais equilibrado entre os bancos brasileiros diante do custo mais alto do dinheiro.

Desde abril do ano passado, quando iniciou um processo de aperto monetário, o Banco Central brasileiro elevou a taxa básica de juros em 3,75 pontos percentuais, trazendo a Selic para o atual patamar de 11 por cento ao ano.

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