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Cade aprova com restrições fusão Pão de Açúcar e Casas Bahia

Acordo pede venda de ativos em 54 cidades do país em que foram verificados problemas concorrenciais no varejo de bens duráveis


	Loja da Casas Bahia: ativos a serem vendidos representam faturamento anual de 900 milhões de reais
 (Divulgação)

Loja da Casas Bahia: ativos a serem vendidos representam faturamento anual de 900 milhões de reais (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 17 de abril de 2013 às 12h58.

Brasília - O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou nesta quarta-feira, com restrições, as compras das redes Casas Bahia e Ponto Frio pelo Pão de Açúcar cerca de quatro anos depois dos anúncios das operações.

O colegiado acompanhou o voto do relator do caso, Marcos Paulo Veríssimo, que incluiu acordo fechado com a maior varejista do Brasil para a venda de ativos em 54 cidades do país em que foram verificados problemas concorrenciais no varejo de bens duráveis.

Os ativos a serem vendidos representam faturamento anual de 900 milhões de reais, disse Veríssimo. O Cade não revelou quantos ativos devem ser vendidos.

"Em 54 dos 117 municípios analisados, as concentrações são bastante elevadas, em geral acima de 60 por cento ou por volta desse patamar", disse Veríssimo em seu voto.

Além da aprovação, unânime no colegiado, o Cade aplicou uma multa de 1 milhão de reais ao Grupo Pão de Açúcar por informações equivocadas apresentadas ao longo do processo.

A aquisição da Casas Bahia foi anunciada em dezembro de 2009 e teve os termos revisados em meados de 2010, enquanto a compra do Ponto Frio ocorreu em junho de 2009. Em julho do ano passado, o Cade aprovou, sem restrições, a tomada de controle do Grupo Pão de Açúcar pelo francês Casino.

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