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Carrefour não tem plano hostil sobre Casino

Grupo varejista francês aprovou fusão com Pão de Açúcar, mas enfrenta pressões do rival para impedir a união

A aprovação fez o Casino alertar o Carrefour que a fusão não poderá seguir adiante sem seu consentimento (Ricardo Benichio/EXAME)

A aprovação fez o Casino alertar o Carrefour que a fusão não poderá seguir adiante sem seu consentimento (Ricardo Benichio/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 5 de julho de 2011 às 07h51.

Paris - O Carrefour negou nesta terça-feira ter qualquer plano hostil com relação ao rival Casino. Os grupos travam uma batalha em torno das operações de varejo no Brasil.

"O Carrefour não tem intenções hostis ante o Casino; a Gama submeteu sua proposta simultaneamente para o Carrefour e para a o Pão de Açúcar e a transação proposta está sujeita à aprovação do Pão de Açúcar", afirmou o Carrefour em comunicado.

Na segunda-feira, o conselho do Carrefour aprovou o plano de união de suas operações brasileiras com o Pão de Açúcar, empresa em que o Casino participa do grupo de controle.

A aprovação fez o Casino alertar o Carrefour que a fusão não poderá seguir adiante sem sua aprovação.

Separadamente, o grupo europeu de direitos de acionistas Deminor enviou carta ao presidente-executivo do Carrefour, Lars Olofsson, e para o órgão regulador do mercado acionário francês AMF para reclamar que o Carrefour não informou os mercados financeiros e os acionistas do Carrefour, na reunião anual de 21 de junho, de que estava em negociações com o grupo do empresário Abilio Diniz.

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