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Cemig quer vender US$770 mi em ativos em 2017 e 2018

A estatal anunciou um programa de desinvestimentos que prevê a venda integral de sua fatia na controlada Light e de diversos outros negócios

Cemig: a estatal advertiu os investidores norte-americanos, no entanto, que as vendas de ativos podem "ter um efeito adverso significativo" (Cemig/Facebook/Divulgação)

Cemig: a estatal advertiu os investidores norte-americanos, no entanto, que as vendas de ativos podem "ter um efeito adverso significativo" (Cemig/Facebook/Divulgação)

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Reuters

Publicado em 28 de julho de 2017 às 10h42.

São Paulo - A elétrica mineira Cemig prevê a venda de 770 milhões de dólares em ativos no período de 2017 a 2018, ou cerca de 2,4 bilhões de reais pelo câmbio atual, segundo informações enviadas pela companhia à Bolsa de Valores de Nova York e divulgadas ao mercado na noite de quinta-feira.

A estatal anunciou um programa de desinvestimentos que prevê a venda integral de sua fatia na controlada Light e de diversos outros negócios, como participações nas grandes hidrelétricas de Belo Monte e Santo Antônio, mas ainda não havia estimativas de arrecadação com as transações.

A estatal advertiu os investidores norte-americanos, no entanto, que as vendas de ativos podem "ter um efeito adverso significativo" sobre as perspectivas de crescimento operacional da companhia no médio e longo prazos.

A Cemig também disse que fatores externos podem atrapalhar os planos e gerar riscos, como a crise política brasileira e as condições da economia global.

"Dificuldades de implementar com sucesso nosso programa de desinvestimento podem ter um efeito adverso relevante sobre os negócios da companhia, sobre os resultados das operações e sobre as condições financeiras, incluindo a exposição a restrições de liquidez no curto e médio prazos", afirmou a elétrica.

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