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China: acusação de espionagem na Renault é 'irresponsável'

Imprensa francesa ventilou a possibilidade de filial envolvida no caso de espionagem industrial ter sido chinesa

Protótipo de carro elétrico da Renault: espionagem teria focado em baterias da montadora (Francois Durand/Getty Images)

Protótipo de carro elétrico da Renault: espionagem teria focado em baterias da montadora (Francois Durand/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 11 de janeiro de 2011 às 08h35.

Pequim - Acusar a China de envolvimento no caso de espionagem industrial que afetou a montadora francesa Renault é "totalmente sem fundamento, irresponsável e inaceitável", declarou nesta terça-feira Hong Lei, porta-voz do ministério chinês das Relações Exteriores.

A Renault, vítima de espionagem industrial sobre suas baterias para carros elétricos, mencionou "uma filial organizada internacional", mas o governo se negou a confirmar uma "hipótese chinesa" nas investigações, como aventou a imprensa francesa na semana passada.

De acordo com informações de alguns veículos da mídia francesa, os serviços secretos franceses estariam priorizando a hipótese de envolvimento da China no caso Renault, e os três executivos da empresa suspensos teriam recebido dinheiro dos chineses em troca de dados confidenciais sobre as baterias elétricas.

Uma investigação interna da montadora concluiu que a Renault estava sendo vítima de "um sistema organizado de coleta de informações econômicas, tecnológicas e estratégicas em benefício de interesses estrangeiros".

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