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Clientes lucram com aumento de rotas da Latam, diz presidente-executivo

Processo de fusão entre TAM e Lan foi concluído na última sexta-feira; Latam agora é a maior companhia aérea da América Latina

Aeronaves da TAM e LAN: para presidente executivo da recém-formada Latam, clientes lucram com fusão das empresas pelo aumento no número de rotas (Ivan Alvarado/Reuters)

Aeronaves da TAM e LAN: para presidente executivo da recém-formada Latam, clientes lucram com fusão das empresas pelo aumento no número de rotas (Ivan Alvarado/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 23 de junho de 2012 às 16h25.

Santiago - O presidente-executivo da companhia aérea Latam, Enrique Cueto, garantiu que o principal lucro dos passageiros com a nova companhia, fruto da fusão entre Tam e Lan, é o aumento de rotas e conexões a destinos de todo o mundo.

A brasileira Tam e a chilena Lan concluíram na última sexta-feira o processo de fusão que deu origem a Latam, a maior companhia aérea da América Latina e um dos dez principais grupos mundiais de transporte aéreo. Com um valor na bolsa superior a US$ 12,5 bilhões, a companhia aérea oferecerá a seus passageiros cerca de 150 destinos em 22 países.

Em entrevista publicada neste sábado pelo jornal 'La Tercera', Cueto afirmou que em mais dois ou três meses, os passageiros poderão conectar itinerários com voos da Tam e Lan, assim como adquiri-los em um só bilhete.

Além disso, o presidente-executivo destacou que a fusão possui o objetivo de crescer e não por causa de alguma situação financeira complicada em algum dos sócios.

'Normalmente as companhias se unem quando têm muitas rotas comuns, para reduzi-las e racionalizar pessoal', observou Cueto. No entanto, destacou que a Latam 'não vai tirar aviões, mas pôr mais voos'.

O presidente-executivo da nova empresa disse ainda que a Latam está entre as dez principais companhias de transporte de passageiros e também de carga, uma conquista ostentada por cinco companhias aéreas em todo o mundo.

Ao ser questionado sobre uma possível queda de tarifas diante da fusão, Cueto disse que o transporte aéreo é um mercado muito competitivo e que o preço dos bilhetes depende em do valor dos combustíveis. EFE

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