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Multinacional americana sobreviveu 175 anos com essa regra financeira

CEO da Corning compartilha bastidores com Jeff Bezos e Steve Jobs e mostra como visão de longo prazo e reinvestimento sustentam 175 anos de inovação

Raphaela Seixas
Raphaela Seixas

Estagiária de jornalismo

Publicado em 23 de outubro de 2025 às 10h37.

Última atualização em 23 de outubro de 2025 às 10h57.

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Em um mundo empresarial que gira em torno de metas e retorno imediato ao acionista, Wendell Weeks lidera uma companhia com outro tipo de intuito.

O CEO da Corning, multinacional americana conhecida por seus vidros tecnológicos, como o Gorilla Glass dos iPhones, mantém firme uma missão de garantir que a empresa siga independente e inovadora pelos próximos 150 anos, algo que vai muito além do fechamento contábil.

A lógica que sustenta essa visão de longo prazo tem base em um ensinamento direto de Jeff Bezos, fundador da Amazon e colega de Weeks no conselho da gigante do varejo.

"Todo o valor que você cria está em se esforçar no que funciona. Um fracasso é apenas um limite de dinheiro. Se algo está funcionando, invista ainda mais", contou Weeks no episódio.

O conselho, embora simples, representa uma reviravolta na forma como muitos executivos encaram o risco.

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Para Weeks, o risco maior não está em errar, está em deixar de apostar em oportunidades comprovadas por medo de falhar. As informações são da Fortune.

A lógica de investimento da Corning: coragem e resiliência

A Corning, que começou como fornecedora da lâmpada de Thomas Edison, é hoje uma das únicas sobreviventes da lista original do S&P 500 de 1957.

Esse dado, citado por Weeks, é mais do que um feito histórico, é um alerta, mostrando que: metade das empresas listadas há 23 anos já não existem mais.

Em vez de buscar soluções milagrosas ou mudar de modelo a cada nova onda de mercado, a Corning adotou uma filosofia financeira disciplinada de reinvestir constantemente nas áreas que demonstram viabilidade técnica e potencial de escala.

"Nosso propósito é inovar e transformar vidas, ajudando outras empresas a terem sucesso com o que sabemos fazer", diz Weeks.

Isso se traduz em P&D de longo prazo, com ciclos de investimento que podem levar décadas até gerar retorno, e tudo isso sem perder de vista o equilíbrio financeiro.

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Finanças como ferramenta para a inovação sustentável

A estrutura financeira da Corning permite que a empresa funcione como um ecossistema de inovação contínua. 

São investimentos em cabos ópticos para data centers de IA, energia solar de ponta e novos materiais para eletrônicos e automóveis.

Hoje, enquanto metade da energia solar global depende de materiais da província de Xinjiang, na China, a Corning investe em produção nacional com tecnologia própria. É mais do que uma aposta industrial, é uma estratégia de mitigação de risco geopolítico e proteção de cadeia de suprimentos.

Esse posicionamento também atende à crescente pressão dos investidores por ESG e sustentabilidade, ao mesmo tempo que protege a empresa contra flutuações regulatórias e tarifárias.

O papel do líder que constrói valor

Na entrevista, Weeks também destacou a importância da humildade e do serviço como atributos essenciais da liderança.

“Liderar é um ato de serviço. Quando você inverte isso e começa a ser servido, perdeu o rumo", disse.

Seu conselho para novos líderes é simples e poderoso: antes de comandar, aprenda a seguir. Escute quem tem experiência, aceite ser desafiado e invista no que realmente dá resultado

Para o universo de finanças corporativas, a história de Wendell Weeks é um exemplo raro de como estratégia, liderança e disciplina financeira podem sustentar empresas centenárias, mesmo em tempos de disrupção.

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Não é raro ouvir histórias de empresas que faliram por erros de gestão financeira. Foi de olho nisso que EXAME e Saint Paul decidiram liberar (com exclusividade e por tempo limitado) mais uma edição do Pré-MBA em Finanças Corporativas.

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