Conheça os segredos da fabricação das balas de gelatina Fini
EXAME.com visitou a fábrica da Fini em Jundiaí para acompanhar o processo de produção das balas de gelatina do início ao fim
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Viscoso mas gostoso (Julia Carvalho/EXAME.com)
Da Redação
Publicado em 5 de agosto de 2014 às 12h42.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 15h06.
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1. Viscoso mas gostoso
![]( "Viscoso mas gostoso")
1/42 (Julia Carvalho/EXAME.com)
São Paulo – O próprio nome já diz: as balas de gelatina são feitas de... gelatina. Mas não só disso. Tanto a receita quanto o processo que resultam nessas guloseimas coloridas, que precisam ficar com a textura exata, são mais complexos do que parecem. EXAME.com visitou a fábrica da Fini em Jundiaí para acompanhar a fabricação do início ao fim. Veja os principais passos a seguir: -
2. 1.Açúcar
![]( "1.Açúcar")
2/42 (Julia Carvalho/EXAME.com)
Um dos principais ingredientes é o açúcar. Ele é colocado no misturador para se unir aos demais compostos. A quantidade de cada um deles é, claro, um segredo industrial. A receita exata vem da matriz, na Espanha, e poucas pessoas dentro da fábrica no Brasil, a única fora do país sede, sabem ela completa. -
3. 2. Gelatina
![]( "2. Gelatina")
3/42 (Julia Carvalho/EXAME.com)
Outro ingrediente bastante óbvio é a gelatina. A gelatina industrial é bastante parecida com a que se compra no supermercado: também é feita com cartilagem animal e vem em pó. A diferença é que a industrial não tem sabor e nem cor. Ambos serão adicionados depois. -
4. 3. Na caldeira
![]( "3. Na caldeira")
4/42 (Julia Carvalho/EXAME.com)
O açúcar e a gelatina são mandados para essas caldeiras, onde são misturados à glucose, um polissacarídeo líquido que dá textura à gelatina. Os componentes são fervidos a 110ºC. -
5. 4. Massa
![]( "4. Massa")
5/42 (Julia Carvalho/EXAME.com)
Esse é o aspecto da massa que mais tarde dará origem à bala de gelatina. Durante o processo, boa parte da água contida na massa evapora, dando a ela um aspecto mais consistente. Sobram, ao fim do cozimento, 20% de água e 30 gramas de gelatina para cada 100ml de massa. -
6. 5. Cor e sabor
![]( "5. Cor e sabor")
6/42 (Julia Carvalho/EXAME.com)
A massa é então enviada a estes tanques, onde receberá cor e sabor. Cada cor representa um sabor diferente. Na fábrica de Jundiaí são fabricados até seis sabores por vez. -
7. 6. Pelo cano
![]( "6. Pelo cano")
7/42 (Julia Carvalho/EXAME.com)
Já com a consistência, as cores e sabores, a massa segue para ganhar forma. Por conta do aroma e dos sabores aplicados, toda a fábrica tem um forte cheiro doce. -
8. 7. Forma
![]( "7. Forma")
8/42 (Julia Carvalho/EXAME.com)
A massa é então colocada nessas fôrmas, onde poderá ganhar a forma de minhocas, ursinhos, sapatinhos, castelos e até personagens específicos, como os Angry Birds. -
9. 8. Moldes
![]( "8. Moldes")
9/42 (Julia Carvalho/EXAME.com)
As fôrmas são feitas apenas de amido. O formato é impresso na farinha a partir de pequenos moldes. Ao fim do processo, o amido é reaproveitado para dar origem a novas fôrmas. Como a farinha é extremamente fina, toda a fábrica fica com uma camada branca por cima dos equipamentos. -
10. 9. No gesso
![]( "9. No gesso")
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Os moldes são feitos de gesso, do mesmo tipo utilizado pelos ortodontistas para tirar moldes para aparelhos dentários. -
11. 10. Fôrmas
![]( "10. Fôrmas")
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O gesso é colocado nessas fôrmas, que são produzidas apenas na fábrica da Espanha e trazidas para o Brasil. O material de que são feitos esses moldes também é segredo. -
12. 11. Ajustes
![]( "11. Ajustes")
12/42 (Julia Carvalho/EXAME.com)
Uma técnica é responsável por retirar os moldes das fôrmas, fazer ajustes finos e colá-los nas placas que serão utilizadas nas máquinas. -
13. 12. Na bandeja
![]( "12. Na bandeja")
13/42 (Julia Carvalho/EXAME.com)
O processo de colocação da massa em seu devido lugar nas fôrmas é chamado de colagem. Cada bandeja dessas leva cerca de 1,5 quilo de massa. -
14. 13. Repouso
![]( "13. Repouso")
14/42 (Julia Carvalho/EXAME.com)
As bandejas são levadas para as câmaras refrigeradas, onde irão descansar por 24 horas em temperatura controlada. Na fábrica de Jundiaí há oito câmaras. Cada uma delas comporta 84 pallets, cada um deles com 145 bandejas. -
15. 14. Acabamento
![]( "14. Acabamento")
15/42 (Julia Carvalho/EXAME.com)
Depois de soltas das bandejas, as balas passam por diferentes tipos de acabamento, a depender do produto final desejado. No caso das balas sem cobertura, como essas, é aplicada apenas uma cera de carnaúba, que serve para impedir que uma grude na outra. -
16. 15. Camadas
![]( "15. Camadas")
16/42 (Julia Carvalho/EXAME.com)
No caso das “Amorinhas”, o processo é um pouco diferente. A massa permanece incolor e só no acabamento é adicionada uma camada de açúcar com corante. -
17. 16. Para a embalagem
![]( "16. Para a embalagem")
17/42 (Julia Carvalho/EXAME.com)
Depois disso, as balas são levadas para a seção de embalagem. -
18. 17. Armazenagem
![]( "17. Armazenagem")
18/42 (Julia Carvalho/EXAME.com)
Depois de prontas, as balas são armazenadas em uma das câmaras para aguardar o processo de embalagem. -
19. 18. Qualidade
![]( "18. Qualidade")
19/42 (Julia Carvalho/EXAME.com)
Antes da embalagem por si só, as balas passam por um controle de qualidade, para evitar que peças deformadas cheguem aos saquinhos. -
20. 19. Outro acabamento
![]( "19. Outro acabamento")
20/42 (Julia Carvalho/EXAME.com)
Balas passam pelo controle de qualidade. Este tipo de bala tem um acabamento diferente do tradicional. Além da cera de carnaúba, elas recebem uma camada de açúcar com ácido cítrico. -
21. 20. Pesagem
![]( "20. Pesagem")
21/42 (Julia Carvalho/EXAME.com)
Depois da qualidade, as balas são levadas até a pesagem, onde serão separadas para atingirem a quantidade exata de cada saquinho. -
22. 21. Balança
![]( "21. Balança")
22/42 (Julia Carvalho/EXAME.com)
Quando a quantidade especificada pelas balanças é atingida, o compartimento abre e as balas caem dentro da embalagem. -
23. 22. Embalagem
![]( "22. Embalagem")
23/42 (Julia Carvalho/EXAME.com)
Os saquinhos são montados na hora, a partir de um rolo de folhas de alumínio. Quando as balas caem em seu interior, a máquina sela o fim da embalagem. -
24. 23. Nas caixas
![]( "23. Nas caixas")
24/42 (Julia Carvalho/EXAME.com)
As embalagens são então separadas e colocadas nas caixas, que serão entregues aos distribuidores. -
25. 24. Pessoal
![]( "24. Pessoal")
25/42 (Julia Carvalho/EXAME.com)
A fábrica de Jundiaí funciona 24 horas por dia, da madrugada de domingo até a tarde de sábado. Ao todo, trabalham ali 378 pessoas. -
26. 25. Fórmula
![]( "25. Fórmula")
26/42 (Julia Carvalho/EXAME.com)
Tudo é questão de fórmula. Com basicamente os mesmos ingredientes que os utilizados nas balas de gelatina, é possível fazer um doce completamente diferente: os "Tubets". -
27. 26. Massa externa
![]( "26. Massa externa")
27/42 (Julia Carvalho/EXAME.com)
A massa de fora é feita com açúcar, farinha de amido, gelatina e glucose, além do corante e do sabor. Ela é levada até uma máquina, que a unirá à massa interna do doce. -
28. 27. Massa interna
![]( "27. Massa interna")
28/42 (Julia Carvalho/EXAME.com)
A massa interna é feita também de gelatina, açúcar e glucose, em diferentes proporções. -
29. 28. Para a máquina
![]( "28. Para a máquina")
29/42 (Julia Carvalho/EXAME.com)
A massa interna é levada para a máquina que unirá as duas partes do doce. -
30. 29. Tubos
![]( "29. Tubos")
30/42 (Julia Carvalho/EXAME.com)
Unidas as massas, o doce já adquire o formato pelo qual é conhecido e pode passar pelos demais processos. -
31. 140 metros
![]( "140 metros")
31/42 (Julia Carvalho/EXAME.com)
Na esteira de produção, os canudos podem atingir até 140 metros de comprimento enquanto passam por todas as etapas. Eles serão cortados só no final. -
32. 31. Resfriamento
![]( "31. Resfriamento")
32/42 (Julia Carvalho/EXAME.com)
A massa sai da máquina ainda bastante quente. Por conta disso, ela passa por ventiladores, que irão iniciar o processo de resfriamento. -
33. 32. Temperatura controlada
![]( "32. Temperatura controlada")
33/42 (Julia Carvalho/EXAME.com)
Os tubos passam então por longas esteiras dentro desses compartimentos de temperatura controlada, completando assim o processo de resfriamento. -
34. 33. Esteiras
![]( "33. Esteiras")
34/42 (Julia Carvalho/EXAME.com)
Deste ângulo é possível visualizar como as esteiras de resfriamento funcionam. Saindo desta etapa, os doces estão prontos para o acabamento. -
35. 34. Acabamento
![]( "34. Acabamento")
35/42 (Julia Carvalho/EXAME.com)
Os canudos doces recebem como acabamento uma camada de cera de carnaúba, para evitar que um grude no outro. -
36. 35. Cobertura
![]( "35. Cobertura")
36/42 (Julia Carvalho/EXAME.com)
No caso dos “Tubets” de sabor um pouco mais azedo, eles recebem uma camada de açúcar e ácido cítrico. -
37. 36. Resfriamento
![]( "36. Resfriamento")
37/42 (Julia Carvalho/EXAME.com)
O acabamento dos canudos azedos é feito antes do resfriamento. Eles passam pela câmara de refrigeração depois de prontos. -
38. 37. Para o corte
![]( "37. Para o corte")
38/42 (Julia Carvalho/EXAME.com)
Já com o sabor final e resfriados, os "Tubets" estão prontos para o corte. Para isso, eles são separados em grupos de nove, o que facilita o processo de embalagem. -
39. 38. Guilhotina
![]( "38. Guilhotina")
39/42 (Julia Carvalho/EXAME.com)
A máquina de cortes é programada de acordo com o ritmo da linha de produção para dar o tamanho exato ao doce. -
40. 39. Embalagem
![]( "39. Embalagem")
40/42 (Julia Carvalho/EXAME.com)
Este é o fim da linha de produção dos “Tubets”. Como nas balas de gelatina, as embalagens são montadas na hora, conforme o produto chega até elas. -
41. 40. Tudo pronto
![]( "40. Tudo pronto")
41/42 (Julia Carvalho/EXAME.com)
Embalados, os doces estão prontos para serem entregues aos distribuidores. -
42. Agora, veja como se faz um avião
![]( "Agora, veja como se faz um avião")
42/42 (Divulgação/Embraer)
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