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Controlador da JBS deve vender ativos para lidar com delação

Empresas não-essenciais para o grupo como a Alpargatas, Eldorado Brasil, Banco Original e Flora também podem ser colocadas à venda, disseram fontes

JBS: a família não tem pressa para vender e ainda não contratou bancos para conduzir a operação (Ueslei Marcelino/Reuters)

JBS: a família não tem pressa para vender e ainda não contratou bancos para conduzir a operação (Ueslei Marcelino/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 24 de maio de 2017 às 17h13.

São Paulo - A família Batista, que controla a JBS, deve vender alguns ativos da holding J&F Investimentos em meio às preocupações com o impacto financeiro de um acordo de leniência sobre as empresas do grupo, de acordo com pessoas a par do assunto.

Empresas não-essenciais para o grupo como a Alpargatas, Eldorado Brasil Celulose, Banco Original e Flora, além de ativos de energia como linhas de transmissão e termoelétricas, também podem ser colocadas à venda.

A família não tem pressa para vender e ainda não contratou bancos para conduzir a operação. A J&F ainda está negociando acordo de leniência no Brasil e nos EUA.

Termos do acordo vão determinar o escopo e o prazo para a venda dos ativos, disseram as pessoas.

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