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Cruzeiro do Sul tem 300.000 empréstimos fictícios, diz jornal

Segundo Estadão, rombo contábil pode ultrapassar a cifra de R$ 1,3 bilhão

Luis Octavio Indio da Costa, presidente do Banco Cruzeiro do Sul (Ferndando Moraes)

Luis Octavio Indio da Costa, presidente do Banco Cruzeiro do Sul (Ferndando Moraes)

Daniela Barbosa

Daniela Barbosa

Publicado em 5 de junho de 2012 às 08h44.

São Paulo - O Banco Cruzeiro do Sul tem pelo menos 300.000 empréstimos fictícios, afirmou o jornal O Estado de S. Paulo, desta terça-feira. De acordo com a reportagem, o rombo contábil do banco pode ultrapassar a cfra de 1,3 bilhão de reais.

Fontes ouvidas pelo jornal disseram que esse foi um  dos receios para que o BTG Pactual, de André Esteves, desistisse de comprar a instituição financeira.

Ontem, o Banco Central (BC) coloco o Banco Cruzeiro do Sul em Regime de Administração Especial Temporária (Raet) – ou seja – afastou os controladores da gestão da instituição, representados pela família Índio da Costa, e nomeou o Fundo Garantidor de Créditos (FGC) como administrador do banco pelos próximos seis meses.

A decisão do BC está atrelada a um suposto rombo de 1,3 bilhão de reais descoberto pela própria instituição, que detectou um registro de créditos fictícios no balanço do Cruzeiro do Sul.

O FGC, que assumiu a gestão do banco, afirma apenas que o rombo está ligado a "inconsistências" no registro de um fundo de crédito do banco - mas não detalha as irregularidades encontradas.
 

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