Negócios

Custo com alumínio ofusca vendas e Heineken tem lucro baixo

No primeiro semestre, lucro da segunda maior cervejaria do mundo teve leve aumento de 0,3%

Heineken: custos de insumos da Heineken no período de janeiro a junho aumentaram 8,5%, principalmente para o alumínio usado em embalagens (Sukree Sukplang/Reuters)

Heineken: custos de insumos da Heineken no período de janeiro a junho aumentaram 8,5%, principalmente para o alumínio usado em embalagens (Sukree Sukplang/Reuters)

R

Reuters

Publicado em 29 de julho de 2019 às 14h23.

Última atualização em 29 de julho de 2019 às 14h27.

A Heineken divulgou lucro do primeiro semestre abaixo das estimativas nesta segunda-feira, já que os custos mais altos de embalagens neutralizaram o aumento das vendas de cerveja, mas a segunda maior cervejaria do mundo manteve sua previsão de crescimento do lucro anual.

A holandesa Heineken, a cerveja mais vendida da Europa, disse que o lucro operacional antes de eventos extraordinários só aumentará em um percentual de um dígito médio em 2019, após um leve aumento de 0,3% no período de janeiro a junho.

A companhia disse que se beneficiaria este ano do aumento de vendas, preços mais altos e uma mudança no consumidor para cervejas mais caras. Mas a empresa também alertou que os custos de insumos e logística aumentariam em um percentual de um dígito médio ao longo do ano.

Os custos de insumos da Heineken no período de janeiro a junho aumentaram 8,5%, principalmente para o alumínio usado em embalagens.

As operações em mercados emergentes também foram atingidas por terem que pagar em uma moeda forte por matérias-primas e material de embalagem com, por exemplo, um real brasileiro mais fraco.

As vendas no México, o maior mercado da empresa, cresceram a um percentual baixo de um dígito, e no Brasil, onde a Heineken é a segunda maior cervejaria, por um percentual mais alto, mas ainda de um dígito.

Acompanhe tudo sobre:EuropaCervejasHeineken

Mais de Negócios

Esses são os maiores erros financeiros que os empreendedores cometem; veja como corrigi-los

O analista de 35 anos que largou tudo para criar uma startup que foi vendida por US$ 29 bilhões

Warren Buffett movimenta US$ 1,8 bilhão e revela os bastidores das grandes decisões financeiras

Aos 13, ele se curou do câncer. Aos 16, entrou na faculdade. Hoje, tem um negócio de R$ 150 milhões