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eBay planeja expansão na Rússia apesar de sanções

País ainda é maior prioridade entre os mercados emergentes mesmo que o país enfrente cada vez mais sanções do Ocidente devido à crise na Ucrânia


	eBay: companhia ainda espera crescer agressivamente na Rússia
 (Justin Sullivan/Getty Images)

eBay: companhia ainda espera crescer agressivamente na Rússia (Justin Sullivan/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 23 de julho de 2014 às 14h46.

Moscou - O eBay anunciou que planeja uma expansão na Rússia, ainda sua maior prioridade entre os mercados emergentes mesmo que o país enfrente cada vez mais sanções do Ocidente devido à crise na Ucrânia.

O anúncio do eBay também veio mesmo apesar da Rússia ter recentemente aprovado uma lei que força companhias de Internet a armazenar dados pessoais de cidadãos russos em servidores na Rússia, e conforme o governo se prepara para reduzir o preço mínimo a partir do qual se aplicam tarifas sobre pacotes internacionais, para apoiar varejistas online locais.

A vice-presidente do eBay, Wendy Jones, que supervisiona a expansão global da empresa, disse em coletiva de imprensa em Moscou nesta quarta-feira que a companhia ainda espera crescer agressivamente na Rússia. Ela estava assinando um memorando de entendimento com o chefe do correio russo. "A Rússia era ... e ainda é hoje a prioridade número 1 de mercado do eBay para expansão global, e é por isso que estamos aqui hoje, para continuar a acelerar e melhorar os serviços que podemos oferecer a nossos consumidores", disse Jones.

"Queremos expandir um negócio doméstico aqui além de continuar a acelerar o crescimento de importações. Temos grandes ambições para o mercado", disse Jones.

Em 2012, as vendas do eBay na Rússia cresceram 45 por cento para 425 milhões de dólares, e o site contava perto de 1 milhão de consumidores. A Rússia faz parte da estratégia do eBay de expandir sua presença global crescendo em mercados emergentes. A companhia disse no ano passado que buscava aumentar as vendas em mercados incluindo o Brasil, a China, a Índia e a Rússia em quatro vezes os níveis atuais no prazo de três anos.

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