Cinneah El Amin, gerente sênior de produtos no governo federal dos EUA e empreendedora (Fonte: LinkedIn | Reprodução)
Redatora
Publicado em 18 de julho de 2025 às 15h08.
Em cinco anos, Cinneah El Amin elevou sua renda anual de US$ 72 mil para US$ 186 mil.
Hoje, aos 30 anos, fatura aproximadamente US$ 190 mil como gerente sênior de produtos no governo federal dos EUA. As informações foram retiradas da CNBC Make It.
A trajetória de Cinneah El Amin é uma demonstração clara de como as finanças corporativas pessoais e a gestão de carreira andam juntas.
Sem formação técnica, mas com foco em se posicionar em cargos de maior valor agregado, ela traçou uma rota calculada para alcançar um salário de seis dígitos ainda antes dos 30 anos.
Hoje, além do cargo no setor público, mantém uma atuação empreendedora com sua plataforma Flynanced, dedicada à educação financeira e profissional para mulheres negras.
Além da renda fixa como funcionária pública, El Amin construiu uma fonte paralela de renda com sua plataforma digital, iniciada como um projeto secundário em 2020.
Mesmo que nem todos queiram abrir um negócio próprio, ela recomenda que os profissionais encontrem formas de transformar suas habilidades em produtos ou serviços.
“Não subestime o valor de monetizar suas competências fora do horário comercial”, disse.
Para ela, muitas pessoas ignoram talentos pelos quais outros estariam dispostos a pagar. Exemplos? Contabilidade, organização de eventos, estratégia de conteúdo ou análise de dados.
El Amin orienta olhar para as áreas em que amigos, colegas e familiares pedem ajuda. “Essas são provavelmente as habilidades que você já pode começar a vender”, afirma.
A evolução profissional de El Amin é um exemplo direto de como estratégias de finanças corporativas podem ser aplicadas à gestão de carreira e finanças pessoais.
Em vez de apenas cortar gastos, ela investiu na expansão da renda — por meio de capacitação, reposicionamento estratégico e diversificação de fontes de receita.
Na prática, aplicou conceitos como gestão de portfólio (habilidades), análise de retorno sobre investimento (cada troca de cargo) e alocação de recursos (tempo, aprendizado, networking).
Ao fazer isso, criou um modelo de crescimento sustentável, onde cada movimento era calculado para gerar avanço financeiro.
A história de Schweber representa uma tendência nas finanças corporativas: usar capital alavancado para adquirir negócios rentáveis e assumir posição de liderança imediata. Exige conhecimento financeiro, perfil empreendedor e muita resiliência. Mas o retorno financeiro e pessoal pode ser transformador.
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