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Publicado em 26 de maio de 2025 às 18h39.
Em 2005, Aaron Levie era apenas um estudante universitário desenvolvendo uma startup de armazenamento em nuvem no dormitório da Universidade do Sul da Califórnia. O projeto, batizado de Box, precisava de capital. Seu colega Dylan Smith investiu os primeiros US$ 20 mil, ganhos em torneios de pôquer online, e uma rodada semente de US$ 80 mil viabilizou a formalização da empresa. Mas ainda era pouco.
Foi então que Levie decidiu tentar o improvável: enviou e-mails frios para dezenas de investidores, incluindo o bilionário Mark Cuban, que respondeu em poucas horas. O resultado foi um aporte de US$ 350 mil, feito antes mesmo de Cuban conhecer os fundadores pessoalmente. As informações são da CNBC Make It.
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O investimento deu à Box o impulso necessário para sair do papel e ganhar escala — um movi mento que só foi possível porque seus fundadores sabiam exatamente como e onde usar cada centavo.
No entanto, a história também mostra o outro lado das finanças corporativas: a divergência de visão. Apenas um ano após o aporte, Cuban saiu da sociedade após discordar do modelo de negócios “freemium” adotado pela Box, que oferecia espaço gratuito em troca de escalar a base de usuários. Levie, porém, seguiu com o plano — levantou nova rodada de US$ 1,5 milhão com fundos de capital de risco e usou parte do dinheiro para recomprar a participação do investidor.
Em 2014, a Box abriu capital avaliada em US$ 1,7 bilhão, mesmo sem dar lucro. Somente em 2023 a empresa passou a registrar resultados positivos, com um lucro líquido de US$ 129 milhões em 2024.
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A trajetória da Box é mais do que uma história de inovação. É uma aula sobre como o domínio sobre finanças — especialmente sobre o uso do capital — é fundamental para a sobrevivência e o crescimento de qualquer negócio. Para que uma boa ideia vire realidade, saber controlar orçamento, alocar recursos e negociar com investidores é tão importante quanto ter visão estratégica.
E isso não vale apenas para fundadores de startups ou diretores financeiros. Hoje, empresas de todos os setores buscam profissionais que saibam ler planilhas, controlar despesas e entender como cada decisão impacta o caixa. Quem domina essas competências se destaca — mesmo que atue em áreas como tecnologia, marketing, operações ou produto.
O capital é um dos ativos mais valiosos de qualquer empresa. Saber administrá-lo é o que separa a boa ideia da empresa sustentável. E isso começa com uma habilidade simples, mas poderosa: controlar o orçamento com inteligência.
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