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Redatora
Publicado em 8 de julho de 2025 às 15h59.
Em 2020, com o mundo em pandemia e o comércio físico paralisado, Mikey Young, que sempre foi apaixonado por colecionar tênis, percebeu que a demanda por produtos de edição limitada estava crescendo online.
Naquele mesmo ano, os tênis raros eram vendidos por preços até 300% acima do valor de lançamento, impulsionados por colecionadores e revendedores que atuavam em comunidades digitais.
Com pouco capital e nenhuma experiência em moda ou e-commerce, ele começou pequeno: comprando pares em revendas e sites de leilão, fotografando com o celular e vendendo diretamente via Instagram e marketplaces.
Assim nasceu a Estuary, plataforma que, em poucos meses, começou a movimentar milhares de dólares por mês.
Mikey sabia que não podia errar. Cada centavo investido precisava voltar com margem. Por isso, ele adotou uma estratégia centrada no fluxo de caixa desde o primeiro dia: comprava apenas o que podia pagar, vendia com margem definida e reinvestia 100% do lucro em novos pares.
Ao contrário de muitos fundadores que miram crescimento acelerado, ele preferiu um caminho mais controlado. Não contratou ninguém nos primeiros meses. Usava planilhas para acompanhar lucro por unidade, tempo médio de venda e taxa de recompra.
Quando os primeiros sinais de consistência surgiram, ele escalou com cautela, ampliando estoque, criando uma plataforma própria e só depois trazendo revendedores parceiros para a empresa.
Hoje, a Estuary opera com mais de US$ 200 mil em estoque estimado, dezenas de vendedores ativos e um modelo que prioriza transparência e confiança, ativos fundamentais no mercado de revenda.
Seu sucesso está no entendimento de finanças básicas: controle de custos, precificação inteligente, negociação com fornecedores e visão de longo prazo.
Ele criou um modelo sustentável sem capital externo, evitando dívidas e mantendo o controle total sobre as decisões do negócio.
Mais do que vender tênis, Mikey construiu uma estrutura financeiramente saudável e isso se tornou seu diferencial.
Histórias como a dele mostram que dominar fundamentos financeiros é tão importante quanto ter uma boa ideia. Saber ler números, entender margem, reinvestir com disciplina e evitar dívidas pode ser o que separa um hobby de um negócio de verdade.
Você não precisa de milhões para começar. Mas precisa de clareza sobre como seu negócio gera valor e como ele sustenta esse valor com inteligência financeira.
Dominar os fundamentos da saúde financeira deixou de ser tarefa exclusiva de contadores ou CFOs. Empreendedores de qualquer porte e setor precisam ter controle total sobre os números do negócio — e isso exige desenvolver hábitos como os apresentados.
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