Negócios

Embraer aciona Tribunal Regional em negociações de reajuste

Trabalhadores da fabricante de aviões entraram em greve por 24 horas, na terceira parada em cerca de um mês


	Operário trabalha na Embraer: categoria cobra reajuste de no mínimo 8 por cento diante de outros acordos salariais acertados na região
 (Divulgação/Embraer)

Operário trabalha na Embraer: categoria cobra reajuste de no mínimo 8 por cento diante de outros acordos salariais acertados na região (Divulgação/Embraer)

DR

Da Redação

Publicado em 1 de novembro de 2013 às 11h37.

São Paulo - A Embraer instaurou na quinta-feira dissídio coletivo de greve no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), para o que a justiça intervenha nas negociações de reajuste salarial com trabalhadores em São José dos Campos (SP).

"A medida foi adotada uma vez que o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, embora esteja no período de negociações coletivas com a Fiesp referentes à data-base, bloqueou a entrada dos empregados da Embraer na manhã de ontem e, em assembleia, decretou uma greve de 24 horas", informou a fabricante em nota nesta sexta-feira.

Na véspera, o sindicato informou que os trabalhadores da fabricante de aviões entraram em greve por 24 horas, na terceira parada em cerca de um mês, sendo que nas duas vezes anteriores a produção foi interrompida por quatro horas cada.

Os trabalhadores rejeitam oferta de reajuste salarial 6,07 por cento, referente à inflação do período (setembro de 2012 a agosto de 2013) mais 0,5 por cento de aumento real a ser aplicado somente em janeiro. A categoria cobra reajuste de no mínimo 8 por cento diante de outros acordos salariais acertados na região.

Acompanhe tudo sobre:AviaçãoEmbraerEmpresasEmpresas abertasempresas-de-tecnologiaJustiçaReajustes salariaisSetor de transporte

Mais de Negócios

Crise na Tesla: fim de incentivos fiscais nos EUA ameaça bilhões em créditos da montadora

Ele usou US$ 5 mil para começar: hoje comanda uma operação de mais de US$ 200 mil em estoque

Bons ventos sopram para a economia do mar

Na academia mais cara do Brasil: R$ 3,5 mil por mês, zero desconto e nenhuma intenção de expandir