(Swoop/divulgação)
Redatora
Publicado em 18 de julho de 2025 às 11h32.
Última atualização em 18 de julho de 2025 às 11h47.
Irlandesa e ex-analista de finanças corporativas, Andrea acumulou experiência ajudando empresas a entender seus números e acessar capital.
Mas percebeu que a maior parte das pequenas e médias empresas sequer sabia onde procurar financiamento, muito menos como estruturar um pedido. A oportunidade estava clara: criar uma plataforma que reunisse todas as opções financeiras para pequenos negócios.
Foi assim que nasceu a Swoop, em 2018, no Reino Unido.
A proposta era oferecer mais do que um crédito. Com uso de um sistema financeiro aberto, IA e análise automatizada de dados, a Swoop passou a conectar empresas a opções de financiamento compatíveis com seu perfil, histórico e necessidade.
Em poucos minutos, empreendedores conseguiam acessar desde linhas de empréstimo até incentivos fiscais. Com uma interface intuitiva e uma proposta direta, a startup ganhou tração.
Em vez de mirar grandes corporações, Andrea focou nas pequenas e médias empresas, responsáveis por grande parte da geração de empregos na Europa e que mais sofrem com a falta de acesso a recursos financeiros.
Segundo o site TechEU, a Swoop levantou 6,3 milhões de euros em investimento em suas rodadas iniciais. Os recursos foram usados para ampliar a equipe, escalar a operação e iniciar a expansão para outros mercados, incluindo Irlanda, Canadá e Austrália.
Apesar da pressão comum no universo das startups por crescimento acelerado, Andrea manteve a estratégia centrada em disciplina operacional. Em vez de inflar o time, a Swoop apostou em tecnologia própria, parcerias estratégicas e eficiência.
Ao invés de conquistar clientes com anúncios, preferiu construir autoridade com base em resultado: em 2023, mais de 80 mil empresas já haviam se cadastrado na plataforma e recebido algum tipo de suporte financeiro — segundo dados da própria Swoop.
Hoje, a empresa continua com ambição global, mirando o mercado americano, estimado em mais de US$ 250 bilhões em recursos disponíveis para pequenas e médias empresas. O objetivo é o mesmo do início: simplificar o acesso ao capital para quem mais precisa, com uma abordagem prática, transparente e digital.
Andrea Reynolds mostra que é possível combinar experiência técnica, sensibilidade de mercado e uma gestão financeira sólida para criar uma empresa de tecnologia de impacto mesmo fora dos grandes centros do Vale do Silício.
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