Negócios

EMS cresce 20% no ano passado e é o destaque do setor farmacêutico

Investir em medicamentos genéricos foi decisivo para que conquistasse, pela primeira vez, o prêmio de melhor empresa do setor de MELHORES E MAIORES

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 24 de março de 2011 às 11h33.

São Paulo - Nos últimos cinco anos, as vendas da EMS aumentaram 137%. Somente em 2009, o incremento foi de quase 20%. O desempenho garantiu ao laboratório sua primeira indicação como a melhor empresa do setor farmacêutico de MELHORES E MAIORES de EXAME.

O que sustentou sua expansão foi uma mudança profunda de estratégia. Fundada há quase 40 anos por Emiliano Sanchez em Hortolândia (SP), a EMS procurou, por muito tempo, repetir o sucesso do laboratório brasileiro Aché. O salto, porém, veio quando a empresa decidiu investir no mercado de medicamentos genéricos. Em 1997, quando a legislação permitiu o lançamento desses produtos, a EMS já tinha estudos prontos para três princípios ativos. Desde então, o laboratório conquistou 26% do mercado brasileiro de genéricos, segundo a consultoria IMS Health.

A cartada mais recente do laboratório foi dada em setembro de 2009, ao pedir o registro para a fabricação do genérico do Viagra na Anvisa – que custará apenas 10 reais -, três meses antes dos concorrentes. Em maio, a companhia recebeu autorização para produzir o medicamento. A EMS tem em seu portfólio 300 dos 3.000 genéricos aprovados pela Anvisa, o maior índice do setor, e atingiu 727,2 milhões de dólares em faturamento no ano passado, de acordo com a edição de MELHORES E MAIORES de EXAME. A cifra é 43 milhões de dólares superior à da Aché, que foi, por muito tempo, o modelo da EMS.
 

Acompanhe tudo sobre:Crescimento econômicoDesenvolvimento econômicoEmpresasEMSFarmáciasMelhores e MaioresSetor farmacêutico

Mais de Negócios

Veja o erro bilionário que levou a Kodak a falência

Dois tipos de talento em IA que toda empresa precisa, segundo executivo do Google

Marcas chinesas de beleza investem em aquisições para expandir presença global

Estudantes brasileiros devem olhar além do 'sonho americano' — este grupo apresenta uma alternativa