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EUA dizem que 51 empresas fornecerão US$ 650 mi a refugiados

O anúncio foi feito pouco antes do início da cúpula sobre os refugiados liderada pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, na ONU


	Google: entre elas estão Airbnb, Citigroup, Facebook e Google
 (Justin Sullivan/Getty Images/Getty Images)

Google: entre elas estão Airbnb, Citigroup, Facebook e Google (Justin Sullivan/Getty Images/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 20 de setembro de 2016 às 11h56.

Nova York - O governo dos Estados Unidos anunciou nesta terça-feira que, ao todo, 51 empresas nacionais se comprometeram a investir, doar ou arrecadar mais de US$ 650 milhões para ajudar 6,3 milhões de refugiados em 20 países.

O anúncio foi feito pouco antes do início da cúpula sobre os refugiados liderada pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, na Organização das Nações Unidas (ONU) e na qual ele espera conseguir "significativos" compromissos de países com mais fundos, mais generosidade nas doações e mais oportunidades para os deslocados.

Segundo a Casa Branca, as empresas que responderam ao "chamado à ação" de Obama sobre os refugiados possuem mais de 2,5 milhões de empregados e somam mais de US$ 775 bilhões em receita anual e entre elas estão Airbnb, Citigroup, Facebook, Google, IBM, Linkedin, MasterCard, Microsoft, Trip Advisor, Twitter e Uber.

Seus compromissos financiarão oportunidades educativas para 80 mil refugiados e de emprego para outros 220 mil, detalhou a Casa Branca em comunicado. Além disso, mais de 4 milhões de refugiados se beneficiarão com maior inclusão financeira e integração econômica, e serão feitas alianças com 70 ONGs dedicadas ao tema.

Obama presidirá hoje na sede das Nações Unidas a Cúpula de Líderes sobre Refugiados, uma reunião organizada junto ao México, Jordânia, Suécia, Alemanha, Canadá, Etiópia e o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon.

As expectativas em torno deste evento aumentaram por causa da falta de resultados concretos na cúpula realizada ontem pela ONU, que só gerou uma declaração não vinculativa na qual os 193 países-membros prometeram apoio aos países mais afetados pela chegada de refugiados. 

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