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Funcionários da British Airways mantêm greve até final de agosto

A "frota mista" - funcionários contratados com piores condições salariais - anunciou a medida como parte da disputa que mantém há meses com a companhia

Greve: os grevistas alegam que seus salários, inclusive com os incentivos acrescentados, são insuficientes para viver (./Divulgação)

Greve: os grevistas alegam que seus salários, inclusive com os incentivos acrescentados, são insuficientes para viver (./Divulgação)

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EFE

Publicado em 3 de agosto de 2017 às 11h57.

Londres - Em greve há 58 dias, parte da tripulação da companhia aérea britânica British Airways (BA) anunciou nesta quinta-feira que prorrogará a paralisação até o final de agosto, confirmou o sindicato Unite, que os representa.

A chamada "frota mista" - funcionários contratados desde 2011 com piores condições salariais que os demais companheiros - anunciou a medida como parte da disputa que mantém há meses com a direção da companhia.

Oliver Richardson, representante nacional do citado sindicato, comunicou hoje que essa medição de forças continuará até o final do mês, "a menos que a British Airways chegue a um acordo com o Unite".

"A companhia aérea tem que se sentar à mesa de negociação e começar a reconhecer que punir os trabalhadores que ganham menos por lutarem por salários mais justos não é maneira de se comportar para uma companhia aérea 'de primeira classe'", disse.

Os grevistas, aproximadamente um terço da tripulação de cabine completa (de cerca de 16.500 pessoas), alegam que seus salários, inclusive com os incentivos acrescentados, são insuficientes para viver, e condenam também as represálias contra companheiros que participaram de greves anteriores.

A BA afirma que, além do salário básico, os empregados têm direito a diversos incentivos que complementam sua gratificação.

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