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Funcionários uruguaios da Petrobras fazem greve de fome

O protesto é feito pelo envio de 55 funcionários ao seguro desemprego, pelo congelamento de salários e pela eliminação de postos de trabalho

Petrobras: os funcionários estão acampados na Praça Independência de Montevidéu desde sexta-feira (Mario Tama/Getty Images)

Petrobras: os funcionários estão acampados na Praça Independência de Montevidéu desde sexta-feira (Mario Tama/Getty Images)

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EFE

Publicado em 4 de dezembro de 2017 às 13h16.

Montevidéu - Os três funcionários da empresa MontevideoGas, pertencente à Petrobras, seguem nesta segunda-feira com a greve de fome iniciada há quatro dias em protesto por medidas trabalhistas da companhia.

Os três funcionários estão acampados na Praça Independência de Montevidéu desde sexta-feira, acompanhado por outros funcionários da empresa, disse à Agência Efe o secretário-geral do sindicato dos trabalhadores de derivados do petróleo, Pablo Sequeira.

O sindicato iniciou hoje uma série de interrupções parciais de três horas em diferentes setores da empresa, acrescentou Sequeira.

O protesto é pelo envio de 55 funcionários ao seguro desemprego, o congelamento de salários e a eliminação de postos de trabalho.

O Ministério de Trabalho e Seguridade Social do Uruguai entabulou negociações com ambas as partes nas últimas semanas, mas não houve nenhum acordo.

Em comunicado, a MontevideoGas considerou na semana passada como "desproporcional" a greve de fome e disse que apresentou quatro propostas para destravar o conflito, que foram rechaçadas pelos trabalhadores.

Estas medidas seriam acordar "uma cláusula de paz" para "não dificultar as medidas da força sindical", invalidar a aplicação do aumento salarial de 3,25% definida para 1 de julho assim como de 3,25% estipulada para 1 de janeiro, e um aumento na produtividade, entre outras.

Sequeira, por sua vez, indicou que os trabalhadores aceitaram duas propostas do Ministério de Trabalho para resolver o conflito, que foram congelar seus salários até junho de 2018 e aceitar alguns pontos da reestrutura desejada pela MontevideoGas, mas foi a empresa que não aceitou.

Além disso, o sindicalista comentou que os trabalhadores não podem aceitar "uma cláusula de paz" sem nada acordado antes porque significaria deixar a empresa ter "mãos livres para fazer o que quiser".

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