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Greve em fábrica de São José dos Campos pega GM de surpresa

A General Motors foi pega de surpresa por uma greve de trabalhadores contra planejadas licenças e demissões de centenas de funcionários


	Linha de montagem da General Motors: Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e região disse que votou por uma greve indefinida
 (Diego Giudice/Bloomberg News)

Linha de montagem da General Motors: Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e região disse que votou por uma greve indefinida (Diego Giudice/Bloomberg News)

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Da Redação

Publicado em 20 de fevereiro de 2015 às 20h04.

SÃO PAULO - A General Motors foi pega de surpresa nesta sexta-feira por uma greve de trabalhadores contra planejadas licenças e demissões de centenas de funcionários, na mais recente interrupção de trabalho na declinante indústria automobilística do país.

A empresa disse em um email que pediu a um juiz trabalhista para mediar a disputa e que uma audiência foi marcada para a tarde de segunda-feira.

O Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e região disse que votou por uma greve indefinida, paralisando a produção, para protestar contra uma proposta da GM de licenciar 800 trabalhadores por dois meses antes de demiti-los em abril. Representantes da GM recusaram-se a comentar a proposta, mas criticaram o sindicato pela decisão de greve.

"A decisão foi uma surpresa, uma vez que a proposta da GM não foi totalmente apresentada aos empregados pelo sindicato. Como resultado, a GM tomará as medidas legais", disse uma porta-voz em um comunicado por email, sem especificar quais medidas a GM tomaria.

A greve em São José dos Campos é a mais recente em uma onda de ações no setor automotivo no Brasil, que cortou 7 por cento dos trabalhadores no ano passado, com a redução da produção. O sindicato, que terá eleições na próxima semana, enfrentou várias vezes a GM, desde que a montadora reduziu folhas de pagamento na unidade local de cerca de 7.500 trabalhadores em 2012 para 5.200 atuais. 

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