Negócios

Grupo liderado por Itaú processa Schahin por empréstimos

Finalidade é recuperar 371 milhões de dólares em capital e juros de empréstimos vencidos


	Plataforma de petróleo da Schahin: o processo ocorre semanas após a Schahin pedir recuperação judicial no Brasil e nos Estados Unidos
 (Divulgação/Schain)

Plataforma de petróleo da Schahin: o processo ocorre semanas após a Schahin pedir recuperação judicial no Brasil e nos Estados Unidos (Divulgação/Schain)

DR

Da Redação

Publicado em 13 de maio de 2015 às 07h44.

Brasília - Treze bancos brasileiros e internacionais abriram um processo na terça-feira em Nova York contra duas unidades do conglomerado de engenharia e petróleo Grupo Schahin para recuperar 371 milhões de dólares em capital e juros de empréstimos vencidos.

O processo ocorre semanas após a Schahin pedir recuperação judicial no Brasil e nos Estados Unidos, demitindo 2.500 trabalhadores conforme o escândalo de corrupção na Petrobras, sua importante cliente, dificultou seus esforços para refinanciar até 6,5 bilhões de reais em dívida.

Os bancos, liderados pela filial baseada nas Ilhas Cayman do Itaú Unibanco, buscam recuperar garantias dadas como colaterais de empréstimos feitos em 2009 para a companhia de leasing de equipamentos para a indústria de petróleo Deep Black Drilling LLP e com garantia da Schahin Engenharia.

O processo também envolve a Schahin Holding, mostraram documentos judiciais obtidos pela Reuters.

Outros bancos incluem as unidades nas Ilhas Cayman do Bradesco, a unidade brasileira do HSBC, o Santander Brasil e o colombiano Bancolombia.

Acompanhe tudo sobre:PetróleoCorrupçãoEscândalosFraudesEnergiaEmpréstimosProcessos judiciais

Mais de Negócios

O bilionário que não fez faculdade, varre a fábrica e lidera um império de chás de US$ 4 bilhões

O executivo que trocou a estabilidade por uma empresa pequena — e fez ela crescer 2.233%

O bilionário do SharkTank que responde mil e-mails assim que acorda e leva a filha para a escola

Como a Stihl enfrenta tarifas nos EUA, concorrência chinesa e a transição para baterias