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Índia engorda lista de países que vetaram uso de Boeing 737 MAX 8

País proibiu que aviões do modelo entrem e transitem pelo espaço aéreo indiano

Boeing: modelo de avião já foi proibido de operar em diversos países (Amr Abdallah Dalsh/Reuters)

Boeing: modelo de avião já foi proibido de operar em diversos países (Amr Abdallah Dalsh/Reuters)

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EFE

Publicado em 13 de março de 2019 às 08h48.

Última atualização em 13 de março de 2019 às 08h51.

Nova Délhi - O Governo da Índia vetou o uso de aviões Boeing 737 MAX 8 em seu espaço aéreo a partir desta quarta-feira, depois que uma aeronave deste modelo caiu no domingo na Etiópia, acidente que deixou 157 mortos.

Após anunciar ontem à noite a suspensão "imediata" dos voos operados com estes aparelhos utilizados por duas companhias aéreas indianas - Jato Airways e Spicejet -, o Ministério de Aviação Civil clarificou hoje em sua conta do Twitter que a medida inclui também a proibição de utilizar seu espaço aéreo.

"As operações dos Boeing 737 MAX 8 serão suspensas desde e para todos os aeroportos da Índia. Além disso, não será permitido a nenhum avião Boeing 737 MAX 8 entrar ou transitar pelo espaço aéreo indiano com efeito", anunciou o departamento.

O ministério explicou que atrasou a implementação da medida até essa hora para permitir que as aeronaves estacionadas em centros de manutenção e os voos internacionais cheguem ao seu destino.

Ontem à noite, esse departamento tinha informado na mesma rede social que os Boeing 737 MAX 8 estariam em terra "até que houvesse modificações e medidas de segurança apropriada para garantir suas seguras operações", enquanto continuam as consultas com reguladores de todo o mundo, companhias aéreas e produtores.

Na segunda-feira, a Jato Airways já anunciou que tinha deixado de voar com seus cinco aparelhos do modelo em questão.

Etiópia, China, Indonésia, Brasil, México, Singapura e Mongólia, entre outros países, informaram nos últimos dois dias da suspensão das operações destas aeronaves.

O acidente aéreo que desencadeou as suspensões aconteceu no domingo, poucos minutos depois que o voo 302 da Ethiopian Airlines decolou do aeroporto internacional de Adis Abeba com destino a Nairóbi.

Após seis minutos de voo, o pilotou reportou "dificuldades" e solicitou retornar ao aeroporto etíope, o que foi concedido, mas o avião caiu perto de Adis Abeba, causando a morte de todos seus ocupantes.

Os 157 mortos tinham 35 nacionalidades diferentes e entre eles estavam quatro indianos, incluída uma empresa de consultoria do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).

Em 29 de outubro de 2018, outro Boeing 737 MAX 8 da companhia indonésia Lion Air caiu no Mar de Java minutos depois de decolar desde Jacarta com 189 ocupantes.

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