Correndo por fora: enquanto Uber e StopClub travam embate na Justiça, inDrive ganha evidência como resposta aos desafios do setor de transporte por aplicativo (InDrive/Divulgação)
EXAME Solutions
Publicado em 1 de setembro de 2025 às 15h55.
O setor de mobilidade urbana no Brasil vive um momento decisivo. A batalha judicial entre a Uber e a StopClub (atual GigU) trouxe os holofotes para a necessidade de se discutir as atuais práticas de mercado – em especial a falta de transparência nas plataformas de intermediação de transporte por aplicativo.
O embate chegou ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), na representação movida pela StopClub contra a Uber, que discute ferramentas de “Cálculo de Ganhos” e “Recusa Automática” fornecidas pela startup brasileira. Elas permitem aos motoristas parceiros mais informações sobre as corridas ofertadas, de acordo com o objetivo diário de ganhos de cada um. Após a judicialização do tema pela Uber, que saiu derrotada até a decisão mais recente do Tribunal de Justiça de São Paulo, a StopClub alega que a plataforma americana propaga ameaças de retaliações aos motoristas parceiros que usam seu aplicativo e bloqueia aqueles que o utilizam a fim de ter visibilidade sobre rendimentos.
No meio desse debate, a inDrive traz uma proposta distinta das plataformas tradicionais, na qual os parceiros possuem total visibilidade de ganhos, bem como passageiros escolhem o valor das corridas: um modelo de negócio que surge como uma contribuição ao cenário controverso levado ao CADE. Quando convocada a tratar do assunto com a autarquia federal brasileira, surgiu a oportunidade de mostrar que um caminho alternativo e transparente já existe – e funciona.
“A discussão que o órgão propõe é fundamental, porque toca em um ponto nevrálgico: a transparência nas relações entre plataformas, motoristas parceiros e passageiros. Nossa participação enriquece a análise do CADE porque apresenta um modelo totalmente transparente e baseado na liberdade de escolha entre os usuários”, afirma Stefano Mazzaferro, Country Manager da inDrive no Brasil.
O caso aquece o debate sobre a necessidade de práticas mais transparentes no setor brasileiro de mobilidade por aplicativo, especialmente no relacionamento entre plataformas e motoristas parceiros. A principal distinção da inDrive é que, em vez de algoritmos que definem tarifas dinâmicas e imprevisíveis, a empresa aposta em um sistema no qual parceiros e passageiros combinam diretamente o preço da corrida entre si, sem intervenção direta da inDrive.
A transparência está no DNA do modelo. Para os parceiros, sejam eles motoristas, sejam entregadores, isso significa clareza sobre os ganhos: a taxa de serviço é fixa e eles sabem o valor líquido que receberão antes mesmo de aceitar a viagem. Não há tarifas ocultas. Além disso, eles têm total liberdade para visualizar o destino final e escolher as corridas que desejarem.
Para o passageiro, a vantagem também é dupla: pagar um preço justo, sem surpresas, e ter poder de escolha – inclusive selecionar seu motorista, sem depender da designação de um algoritmo.
Na prática, trata-se de devolver autonomia e equilíbrio às duas pontas. “O fluxo é simples: o passageiro indica o trajeto e sugere um valor. Os motoristas ou entregadores parceiros próximos podem aceitar, ignorar ou fazer uma contraproposta. O passageiro, então, pode escolher o parceiro com base no preço, tempo de chegada, modelo do carro e/ou avaliação”, resume Mazzaferro.
Stefano Mazzaferro: “A inDrive nasceu para desafiar o status quo” (InDrive/Divulgação)
Se a proposta soa disruptiva, os resultados comprovam sua força. Globalmente, a inDrive é o segundo aplicativo de mobilidade mais baixado do mundo por três anos consecutivos (2022, 2023 e 2024), com 360 milhões de downloads em 48 países e 982 cidades.
No Brasil, os números também impressionam: a plataforma acumula mais de 50 milhões de downloads, 21 milhões de usuários, mais de 1,6 milhão de motoristas parceiros cadastrados e mais de 500 milhões de viagens concluídas. O impacto econômico desde 2018, quando começou a operar por aqui, já ultrapassa os R$ 10 bilhões.
“Os números falam por si. Nosso crescimento é a prova de que nosso modelo ressoa com o que os brasileiros buscam. Motoristas parceiros se sentem valorizados e passageiros percebem que podem contar também com liberdade, transparência, previsibilidade e justiça. Esse ganha-ganha é o que sustenta nossa consolidação”, ressalta o executivo.
Além da mobilidade urbana, a empresa já amplia sua atuação no Brasil com intermediação de entregas, de viagens intermunicipais e uma vertical dedicada à inclusão financeira de motoristas parceiros com empresas parceiras.
A visão global de longo prazo é ambiciosa e com propósito real: seguir combatendo as injustiças e impactar positivamente 1 bilhão de pessoas até 2030, tendo o Brasil como peça-chave nessa jornada. Por meio do braço social inVision, também investe em projetos de impacto social, especialmente nas áreas de educação, criatividade, startups e esportes.
“O futuro da mobilidade é multimodal e centrado nas pessoas. Nossa missão é ser a plataforma que conecta serviços urbanos de forma justa e transparente. Acreditamos que transparência não é apenas uma prática comercial, mas um compromisso com a justiça no setor de mobilidade brasileiro”, reforça Mazzaferro.
No momento em que o país discute novos rumos para a mobilidade, a inDrive se coloca como referência de um modelo mais equilibrado e justo. Ao unir tecnologia, escala e clareza, a empresa aposta na construção de relações de confiança entre motoristas parceiros, passageiros e reguladores – mostrando que o futuro do setor pode ser competitivo, inovador e, sobretudo, transparente.
2º app de mobilidade mais baixado do mundo por três anos seguidos (2022, 2023 e 2024)
360 milhões de downloads acumulados
Presente em 48 países e 982 cidades
US$ 150 milhões em aporte liderado pela General Catalyst
Meta: impactar 1 bilhão de pessoas até 2030
+ de 50 milhões de downloads
+ de 500 milhões de viagens concluídas
21 milhões de usuários
+ de 1,6 milhão de motoristas parceiros cadastrados
+ de R$ 10 bilhões em impacto econômico
Presente nos 27 estados brasileiros