Negócios

Itaú Unibanco e BMG unificam negócios no consignado

Com isso, as operações passarão a ser concentradas no Banco Itaú BMG Consignado


	Itaú Unibanco: com a unificação das operações, o banco deve atingir a liderança entre os bancos privados no segmento de crédito consignado (Wikimedia Commons)

Itaú Unibanco: com a unificação das operações, o banco deve atingir a liderança entre os bancos privados no segmento de crédito consignado (Wikimedia Commons)

DR

Da Redação

Publicado em 29 de abril de 2014 às 11h17.

São Paulo - O Itaú Unibanco fez, nesta terça-feira, 29, acordo de unificação de negócios no crédito consignado (com desconto em folha) com o banco BMG e da joint venture existente entre ambos.

Com isso, as operações passarão, conforme comunicado ao mercado, a ser concentradas no Banco Itaú BMG Consignado.

Haverá, após aprovação das autoridades regulatórias competentes para o acordo, um aumento de capital na joint venture que será inteiramente subscrito e integralizado pelo BMG.

A unificação das operações da joint venture com o BMG já estava prevista, segundo comunicado do Itaú, em acordo de investimento de 13 de dezembro de 2012 que rege a associação entre os dois bancos.

Feito o aumento de capital, o Itaú Unibanco deterá participação de 60% do capital social total e votante da joint venture e o BMG ficará com outros 40% remanescentes.

Com a unificação das operações, o Itaú Unibanco deve atingir a liderança entre os bancos privados no segmento de crédito consignado.

Além da sua carteira própria, o saldo de empréstimos da Itaú BMG Consignado deverá totalizar, conforme o banco, até o final deste ano, um volume superior a R$ 20 bilhões.

"Este é mais um passo no sentido de consolidar a estratégia do Itaú Unibanco visando operar com ativos de menor risco e rentabilidade atraente", destaca o Itaú, em comunicado ao mercado assinado por Alfredo Egydio Setubal, diretor de Relações com Investidores da instituição.

A partir da data do aumento da participação do BMG no capital social da joint venture e durante o prazo da associação, o Itaú BMG Consignado será o veículo exclusivo do BMG e de seus controladores para a oferta, no território brasileiro, de créditos consignados, observadas algumas exceções pelo prazo máximo de seis meses a contar da data do aumento de capital da joint venture.

Segundo o Itaú, a operação não deve acarretar efeitos contábeis relevantes nos seus resultados, que continuará a consolidar a joint venture em suas demonstrações financeiras.

O banco cita ainda, no comunicado, que com essa operação, reafirma o seu compromisso com a criação de valor a longo prazo para seus acionistas.

A associação do Itaú com o BMG no crédito consignado foi anunciada em julho de 2012.

No formato informado na ocasião, o Itaú Unibanco contava com 70% da sociedade e o BMG com o restante.

Acompanhe tudo sobre:acordos-empresariaisBancosBMGCréditoEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasItaúItaúsaJoint-ventures

Mais de Negócios

Até mês passado, iFood tinha 800 restaurantes vendendo morango do amor. Hoje, são 10 mil

Como vai ser maior arena de shows do Brasil em Porto Alegre; veja imagens

O CEO que passeia com os cachorros, faz seu próprio café e fundou rede de US$ 36 bilhões

Lembra dele? O que aconteceu com o Mirabel, o biscoito clássico dos lanches escolares